Convencer Sabito a sair consigo foi mais difícil que imaginou, passou o resto da semana de provas fazendo o que jamais achou que faria... Implorando.
No fim, Sabito reparou na insistência do ex-namorado e precisou reconhecer que o mesmo estava tentando de alguma forma, então decidiu aceitar.
Giyuu o avisou que seria um lugar chique, então se prontificou com uma calça jeans de lavagem escura, sapatos sociais pretos e camisa social branca com a gravata preta. Ajeitou o rabo do cabelo e observou sua cicatriz que tanto odeia, tendo uma lembrança vivida de Giyuu beijando toda sua bochecha e acariciando sua cicatriz.
Com a mão em cima do local, sorriu triste. Ele sabe que é amado, mas... Se sente insuficiente por Giyuu não demonstrar tanto. Talvez seja coisa da sua cabeça, talvez esteja complicando tudo, mas tudo o que quer é sentir mais...
Ouviu o barulho de sua campainha e foi até a porta a abrindo, vendo um Giyuu diferente... De terno. Com flores.
- O-Oi... - falou baixo, ele gaguejou? Sabito nunca o ouviu gaguejar.
- Oi - pegou as flores que o moreno direcionou a si e entrou na casa sem falar mais nada, Giyuu que vive naquela casa entrou e foi atrás do rosado na cozinha que enchia uma jarra e ajeitou as flores com cuidado no vidro, tirando a fita que as amarrava e as afofando para desgrudarem - então... Onde nós vamos? - perguntou um pouco seco demais para o gosto do alfa.
- É... Surpresa... Vamos? - deu espaço para que o ômega passasse e assim saíram.
No carro Sabito observou Giyuu arrumar o GPS e colocou no suporte do painel, tentou espiar, mas Giyuu virou o suporte para seu lado e ambos acabaram rindo juntos da situação.
No caminho para o restaurante ambos dividiram um cigarro mentolado, eles sequer fumam... Mas sempre recorrem a esse hábito nada saudável quando estão nervosos, um tirando sarro do outro por estarem tão ansiosos, mas não é para menos, namoram desde o primeiro ano do ensino médio, e em cinco anos de namoro, nunca tiveram um encontro romântico de verdade, apenas coisas casuais e divertidas.
Chegando ao local Giyuu percebeu ser um hotel e só então entendeu o motivo do número "401", Kyojuro fez reservas no restaurante do hotel e em um quarto para o casal, Giyuu bateu as mãos no bolso se certificando do celular e carteira e caminharam para dentro do grande prédio.
Do lado de dentro os olhos de Sabito brilharam. Um lugar com música leve, luz baixa, com flores por todos os lados, luzes de pisca pisca no teto imitando estrelas, até Giyuu estava encantando com o lugar.
- Reserva de Tomioka Giyuu - disse para a moça do balcão que os levou até uma mesa do canto, ambos se sentaram e um garçom trouxe o cardápio onde Giyuu se escondeu atrás do pequeno caderno se preparando para os preços que eram razoavelmente...
- Nossa, que caro - ouviu a voz de Sabito e mostrou só os olhos azuis escuros por cima do cardápio, vendo seu ômega com um olhar preocupado.
- Não se preocupe com isso - falou sério - peça o que quiser - abaixou mais o cardápio o apoiando na mesa - olha esse prato ilustrativo, está bonito - apontou para a foto de um prato no canto - qual será que é? - Sabito estava um pouco bobo com a situação, normalmente Giyuu é quieto e não interage muito sem que o rosado faça perguntas ou tente uma conversa, e vê-lo assim tão... Aberto... Chega a ser estranho e até preocupa o rosado, afinal, o que será de seus sentimentos quando Giyuu voltar a ser aquele alfa seco e distante? - Sabito?
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Meu Sol (RenTan GiyuuSabi ABO)
FanfictionAme-o. Proteja-o. Ele é seu ômega! Ninguém chega perto sem permissão. Ninguém sente seu cheiro. Ninguém o toca sem permissão. Ninguém tem seu olhar.