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- Oto-san, nem tocou no seu almoço! - Nezuko entrou no quarto hospitalar.
- Como está seu irmão? - perguntou com certa dificuldade pela fraqueza.
- Ele recebeu alta do hospital - disse sorridente sentada a beira da cama dando a sopa na boca de seu pai.
- Parece que algo está errado - se recostou na cabeceira - ligue pra ele.
- Oto-san, ele está com o Kyonii-san, ele está bem.
- Me obedeça Nezuko.
A ômega revirou os olhos e discou o número do irmão... Sem resposta, enviou mensagens que apenas chegavam.
- Viu? Eles devem estar juntos.
- Ligue para Kyojuro. - falou firme e sério.
Nezuko ligou e já caiu na caixa postal....
- Ele deve estar sem bateria... - as justificativas pareciam mais para ela do que para o pai.
- Tem algo errado - tossiu sangue, mais que o normal.
- Papai! UM MÉDICO! - gritou ja apertando o botão que chama as enfermeiras - vou ligar pra Kaa-san - falou desesperada se afasfando quando a equipe médica entrou.
[...]
- Nós, tivemos que entubar o senhor Kamado, ele... Estava com os pulmões cheios de sangue, colocamos um dreno, mas...
- Mas o que doutor...?
- Senhorita Kie, é melhor a família se despedir - a mulher colocou a mão na boca - os órgãos já estão entrando em falência. Eu diria que ele não passa dessa noite.
A ômega chorava, Nezuko recebeu a mensagem da mãe por celular, já que havia voltado para casa para cuidar dos pequenos.
Começou as tentativas de ligação para Tanjiro, todas apenas tocavam e nunca eram atendidas, Kyojuro apenas caia na caixa postal...
- Nezuko-chan?
- Zenitsu-kun! Que bom! Você pode ir até o apartamento do Kyojuro e mandar o Tanjiro atender o telefone, é urgente! - falava claramente irritada e alterada.
- Claro, claro, vou lá agora mesmo.
Percebendo o tom de voz da amiga ômega, resolveu não perguntar o motivo, apenas chamou Inosuke e ambos foram até o prédio de Rengoku.
Como o porteiro não conseguia falar com ninguém do apartamento, os três subiram juntos, encontrando a porta de entrada aberta e o celular de Tanjiro estava no chão próximo a porta e o choro estridente de Hiro era ouvido abafado ja que vinha do quarto.
