Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tanjiro estava quase pegando no sono quando sentiu um cheiro horrível, tampou o nariz e se virou de olhos arregalados para o loiro que lia um livro sobre DPOC, segurando a risada e disfarçando.
- Você não fez com meu nariz sensível de grávido.
- O que? - quase soltou a risada ainda disfarçando.
- Kyojuro! - deu um tapa no loiro que puxou a coberta e se virou em cima do ruivo cuidando para não soltar o peso - você é nojento sabia.
- E você me ama.
- Nojento - ambos riam descontroladamente - Kyo - chamou e este parou observando o menor abaixo - tá tudo bem mesmo eu estar grávido né? Vai dar tudo certo. - o loiro sorriu docemente distribuindo beijinhos pela face branquinha.
- Tá tudo perfeito - colou suas testas - e vai dar tudo certo, sou chaebol, dinheiro na minha família nunca foi problema, eu já ia herdar a clínica de artigos fisioterapeuticos da minha mãe, então eu vou cuidar bem de vocês - acariciou as bochechas agora coradas - não se preocupe com nada, só faça o que você quiser, estude, trabalhe, ou fique em casa, eu vou te amar em qualquer decisão sua.
- Eu também te amo - respondeu com um sorriso - agora sai de cima tá fedendo! - voltaram a gargalhar enquanto o ruivo tentava os descobrir.
[...]
Estava lacrando mais uma encomenda quando minha mente vagou um instante e suspirei.
- Quando foi que minha vida se tornou assim? - pensei alto. [...]
Minha mãe morreu no meu parto, então éramos apenas eu e meu pai. Quando completei sete anos, meu pai descobriu que tinha uma doença degenerativa rara chamada Síndrome de Huntington, no começo ele estava bem, mas com o passar dos anos as coisas foram ficando mais complicadas.
Meu pai foi hospitalizado pela primeira vez quando eu tinha treze anos, ele não tinha mais condições de trabalhar, então chegou a minha vez.
Larguei a escola e trabalhava limpando a frente da casa das pessoas na cidade, mas, a cada consulta médica, um remédio era adicionado e as contas começaram a acumular, foi quando meu pai decidiu plantar maconha na intenção de diminuir gastos.
