Hora do óbito

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O caos estava instalado no local, Kie já havia chegado e agora acalmava Hiro com uma porrada de feromonios calmantes, porém estava preocupada com seu próprio filhote que ainda estava preso no quarto, acordava e voltava a dormir a cada trinta minut...

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O caos estava instalado no local, Kie já havia chegado e agora acalmava Hiro com uma porrada de feromonios calmantes, porém estava preocupada com seu próprio filhote que ainda estava preso no quarto, acordava e voltava a dormir a cada trinta minutos, sempre sedado por ainda apresentar forma hibrida.

Na porta de seu quarto haviam dois policiais, Inosuke e Zenitsu estavam com Kie para apoia-la, Kyojuro já havia passado por cirurgia, estava ligado a aparelhos na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e as notícias não eram nada boas.

Mas a surpresa mesmo foi quando Tomioka apareceu a frente dos amigos.

     - Onde ele está? - Kie ergueu os olhos com o filhote que ainda se remexia em seu colo, os olhos roxeados da ômega estavam fundos e cansados.

O alfa também não estava nada bem, olheiras profundas, arranhões pelo pescoço, braços, mãos e qualquer parte de pele exposta pela roupa mesmo sendo moletom, cabelos soltos e bagunçados, olhou por um segundo para o filho e se virou para o beta.

     - Onde ele está? - repetiu.

     - O R-Rengoku-san?

     - Tanjiro. - a ômega lupus estranhou a intimidade com que o moreno chamou seu filho, mas ignorou - lá, não é? - olhava para a porta com policiais na frente.

Em silêncio e calmo, caminhou pelo corredor até chegar a frente dos policiais que obviamente o barraram.

     - Este quarto é restrito apenas a família Senhor.

      - É mãe do meu filhote - falou sério e o policial ficou sem ação, apenas deu passagem para o alfa.

     - Ele... - chamou atenção antes de Giyuu fechar a porta - ainda está descontrolado, por isso tome cuidado.

Tomioka nada disse, apenas fechou a porta e se aproximou da cama observando o ruivo adormecido.

Sentou-se na cadeira próxima da cama e segurou a mão do ruivo já abaixando a cabeça, encostando a testa na mesma mão que segurava.

Tanjiro abriu os olhos com o toque singelo, um pouco grogue, levou o olhar até sua mão e viu a cabeleira negra, Giyuu, percebendo a movimentação ergueu a cabeça para o Kamado que já tinha os olhos novamente marejados.

Sentou-se rapidamente na cama e puxou Tanjiro com certa força para um abraço, o ruivo logo começou a chorar, os policiais observavam pela janelinha de vidro da porta que o lado selvagem do ômega parecia mais contratado.

     - Tomioka-san - choramingou agarrado a blusa do alfa - eu não sinto ele - falava entre soluços - não sinto ele, não sinto ele, eu não sinto, não sinto ele, não sinto nada! Tomioka-san! - chorava já se descontrolando um pouco enquanto o maior apertava o ômega e não conseguiu se segurar também derramando lágrimas.

     - Eu sinto muito - era a única coisa que podia falar - hmm - gemeu de dor quando as garras do ômega perfuraram sua pele ultrapassando o moletom por apertar tanto os braços do mais velho - eu vou ver como estão as coisas.

Meu Sol (RenTan GiyuuSabi ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora