E a primavera chegou quentinha naquela cama de casal, com um café na cama surpresa acompanhado de um alfa e meio, diz-se Kyojuro e Senjuro.
O irmão mais velho explicava para o mais novo coisas sobre gravidez e filhotes e prometeu que quando o bebê nascesse, o filhote presente poderia ficar em sua casa, pois este queria estar perto do bebê, já que ele também sentia aquele cheiro característico de baunilha e como filhote, ficava mais manhoso perto do ômega.
Nezuko chegou na parte da tarde, animada para o festival de primavera, estava ansiosa para ver a grande árvore de cerejeiras.
A dificuldade de Tanjiro foi convencer Zenitsu a se juntar a trupe, continuando suas tentativas de voltar ao trio de amigos de subgeneros perfeitos.
Assim, o fim da tarde chegou e enquanto Kyojuro e Nezuko terminavam de se arrumar, Senjuro se aventurava com as mãozinhas no ventre do omega.
- Olha, acho que senti aqui! - apontou para uma parte específica e o mini alfa correu os dedos até o local - não, foi aqui - mentiu mais uma vez.
- Tannii-san eu não sinto! - sentou-se frustrado com um bico.
- Hm, mas você não me disse que pode ouvir baixinho? Me diz como está o coração dele.
O pequeno loiro abriu um sorriso e explorou com o ouvido o abdômen do homem que ria com a euforia do pequeno.
- Achei, tá aqui, tá batendo muito rápido! - se animou abraçando a cintura do mais velho mantendo sua orelha no lugar.
- O que? Você consegue ouvir? - Kyojuro apareceu com uma expressão confusa.
- Ele me disse que quando eu tava dormindo ele tinha escutado alguma coisa, mas não sabia o que era, agora sabemos que é o coração - Tanjiro explicou acariciando os fios loiros do garoto deitado em si.
- O que? Deixa eu ver! - Senjuro indicou o lugar para o alfa mais velho que fechou os olhos se concentrando em sua audição lupica e quando ouviu uma vibração no fundo de seu tímpano, apertou a cintura do ômega com um sorriso - da pra ouvir mesmo - sussurrou se agarrando mais a cintura do ruivo que riu.
- O que é que vocês estão aprontando? - Nezuko apareceu linda com um kimono florido rosa.
- Estamos vigiando o filhote! - disse Senjuro tentando empurrar Kyojuro que só se agarrava mais parado no mesmo local ajoelhado entre os pés de seu precioso noivo.
- Vocês lupus são uns nojentos - cruzou os braços enciumada por só conseguir ver a foto de um pequeno feijão, já que não pôde entrar na sala junto do cunhado e do pai para ouvir o coração.
- Ele tá aqui - Kyojuro sussurrou relaxando a cabeça com o ouvido no mesmo lugar e um sorriso.
O celular vibrou e Tanjiro observou a mensagem de Giyuu avisando que chegaram.
- Vamos amor - Tanjiro passou a mão pelos fios bicolores com cuidado para não bagunça-los.A contragosto, o alfa se afastou e saíram, se ajeitaram no banco traseiro com Senjuro no colo da ômega e seguiram para o festival.
Giyuu parou perto da entrada afim de não deixar os grávidos andarem demais, em específico seu pequeno pêssego.
As luzes das barraquinhas e postes deixavam tudo claro como o dia, música era tocada ao vivo se misturando com o barulho de conversas alheias e risadas de crianças, o cheiro da comida popular de festivais se alastrava agradavelmente. Takoyaki, Nikumaki, até mesmo o Yakisoba pouco desejado pelos japoneses estava cheiroso.
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Meu Sol (RenTan GiyuuSabi ABO)
Fiksi PenggemarAme-o. Proteja-o. Ele é seu ômega! Ninguém chega perto sem permissão. Ninguém sente seu cheiro. Ninguém o toca sem permissão. Ninguém tem seu olhar.