três | chamas

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Apollo Gutierrez

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Apollo Gutierrez.

Eu vi a garota, encolhida na cama, com as mãos na cabeça e os olhos fechados.

- Mãe? - Ela disse assustada.

Mãe? Que porra é essa?

- Elise? Você tá bem?

Ela permanece na mesma posição agora fungando, ela estava tremendo, e... chorando?

Corri até ela segurando seus braços, a levantando da cama para o chão, ela estava com os olhos fechados e algumas lágrimas desciam do seu rosto.

- Olhe pra mim, ei, desculpa se eu te assustei. - Seguro seu rosto e ela abre passando os olhos por cada parte do meu rosto, ela estava pálida.

- Merda. - Ela resmunga e me empurra pra trás.

Qual era o problema dela?

- Você não viu nada, não ouviu nada, me entendeu? - Ela veio até mim secando as lágrimas apontando o dedo em meu peito.

- Entendido. - Ela vai até a porta para sair, mas eu a seguro pela cintura a chegando mais perto. - Mas ainda assim eu te achei, você é minha agora.

- Mas...

- Mas o que?

- Flora me disse.

- Oh sim, Flora, que pena, não a vejo por aqui, você vê? - Aperto sua cintura e sinto sua respiração falhar.

- Somos intocáveis.

- Ela é intocável, eu nem te conheço. - Passo a mão em sua bochecha que agora estava seca das lágrimas e ela suspira.

- Se afasta ou eu grito.

- Vai em frente, tenta.

Ela abre a boca pronta para gritar e eu a calo com meus lábios, ela cede, devolvendo o beijo lento, passo a mão na sua nuca a puxando para mim e ela segura meu peito, forte.

Desço uma das minhas mãos para sua bunda apertando e a sinto arfar contra minha boca. Caralho.

Ela se mexia, e eu apertava sua nuca, duro.

O apito é tocado outra vez. Não, agora não!

- Sai de mim seu idiota. - Ela me empurra e sai correndo para fora.

Porra isso foi, foi quente.

Ajeito minha calça tentando esconder um pouco do volume que havia crescido e logo saio da cabana, ela não estava mais ali, merda.

Volto devagar pela mata até a casa, assim meu volume diminuía, era só eu não pensar no que acabara de acontecer.

- Agora sim, bem-vindos, oficialmente porra! - Kian grita no alto falante em cima da caminhonete.

FLAMES | (1) Onde histórias criam vida. Descubra agora