vinte e um | desconhecida

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Flora Tennense

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Flora Tennense

- Como é que é? - Me altero um pouco no meio da mesa da cantina.

- É melhor você sentar essa bunda na cadeira, todo mundo está olhando pra cá. - Trevon resmunga entre dentes e Lise dá uma risada ao meu lado.

- Essa vadia fez o quê? - Peço pra Eliot repetir.

- Flo você está brava, a gente pode conversar depois. - Até parece...

- Depois o cacete, o que aquela piranha fez?

- Ela deu em cima de mim antes da aula hoje, por Deus fale baixo amor! - Ele suplica e eu a busco com os olhos por toda a parte.

Lise segura meu pulso, me puxando para baixo, me sentando ao seu lado enquanto prendia a risada.

- Aqui não. - Ela adverte.

- Ah se eu ver essa vadia, eu mato ela Elise! Eu juro que mato!

- Não se estressa com isso, ela dá em cima de todo mundo... - Trevon diz com um tom de desdém.

- E mesmo assim você come ela né filho da puta?

- Não vem descontar em mim não, oh porra.

- É melhor avisar pra sua prostituta que se eu ver ela hoje, ou a partir de hoje, eu mato ela.

- Eu não vou falar desgraça nenhuma, me deixa na minha... - Ele ri. Ele já estava chapado.

- E vem cá, cadê o meu irmão hein? - Pergunto pra Trevon que deita a cabeça sobre a mesa, piscando lento. Viciado do caralho.

- Ele disse algo sobre Les, Leslie e Wolf e sei lá o quê, algo assim... - Trevon se embola.

- Que porra você está falando irmão? - Eliot dá um tapa na sua nuca mas ele nem reage.

- E Apollo? Não vem? - Pergunto pra Lise que comia seu sanduíche tranquilamente.

Apollo não quis entrar em detalhes do que realmente aconteceu naquela noite, mas pediu pra que a gente não a pressionasse e pegasse leve com ela, bom, infelizmente nada de fofoca até ela decidir nos contar o que aconteceu. Mas sabemos que ela tem um problema familiar e alguma coisa com agressão e trauma, abuso, algo assim. Quem me disse? Trevon. Se é confiável? Só Deus sabe.

- Hm... Não sei. - Ela resmunga enquanto mastiga.

- Céus, como eu odeio esse lugar. - Reviro os olhos e ponho as mãos na cabeça dramaticamente e sinto Eliot me abraçar pela cintura.

FLAMES | (1) Onde histórias criam vida. Descubra agora