vinte e dois | hera venenosa

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Trevon Wilberg

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Trevon Wilberg

Bebo mais uma garrafa de água pra hidratar o meu corpo depois do porre de mais cedo. Maconha pela manhã talvez não seja a melhor ideia.

Mas a festa na noite passada foi incrível e agora parece que nenhum dos meus amigos de porre me acompanha, eles estão focados demais na porra da calcinha dessas garotas e já se esqueceram como é ter todas elas, quando quiserem.

A campainha toca e eu demoro um pouco, quando ouço pela segunda vez, resolvo mover meus pés até a porta. Minha garganta continuava seca.

Abro a porta e paraliso assustado com a figura parada à minha frente.

A porra da Mia.

- Surpresa! - Ela levanta as mãos como se fosse uma surpresa boa. Não era.

A desgraçada à minha frente era simplesmente minha ex-namorada, e a melhor delas, talvez a insuperável. Porra! Foda-se! Ela era uma musa!

- Mia?

- Trevon? - Ela ri e empurra meu ombro dando passagem e ela passa com uma mochila nas costas.

- O que você está fazendo aqui?

- Sua mãe me disse que morava aqui agora... - Ela bota a mão na cintura me encarando. - Você mora nesse lixão? - Agora eu lembrei porque terminamos, ela é uma filha da puta quando quer ser uma.

Minha casa não estava nem um pouco arrumada, mas eu também não esperava a visita de ninguém aqui, nunca esperei.

- Eu quis dizer, o que você faz aqui em Miami?

- Consegui um trabalho novo aqui. - Seu sorriso aumenta e eu levo a garrafa de água à boca. - Vou trabalhar com Ethan Gutierrez, vou ser secretária do seu filho na verdade. - Me engasgo com a água e ela se assusta batendo nas minhas costas.

- Com Apollo?

- Quem? - Ela me encara confusa. - Eu sei lá, ainda não conheci o cara.

- Puta que pariu, o que você veio fazer aqui?

- Ver se você estava vivo e te avisar que agora eu moro com sua mãe e seu pai na cidade, acredita? Eles foram tão gentis me oferecendo seu antigo quarto. - Ela sorri diabólica.

- Nem fodendo. - Aperto a garrafa na minha mão.

Ela se aproxima e eu sinto minha garganta secar cada vez mais, eu ainda me lembro do gosto dela na porra da minha língua.

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