The boy is mine (Glee Cast Version)

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Passamos vários dias viajando, e conversamos sobre tudo, Jake me fala sua cor favorita , e nós trocamos histórias, passamos por vários estados e cidades, dormimos em vários hotéis, comemos em vários restaurantes, não parece que estamos nos conhecendo, mas sim que já nos conhecemos a muito tempo.

Estamos parados no trânsito porque estamos atravesso a fronteira de alguma cidade, aproveito para comer salgadinho, compramos várias porcarias para comer no caminho.

— Então, qual a sua cantora favorita? — ele me pergunta comendo um sanduíche natural que comprou na última parada.

— Selena Gomez.

— Nunca ouvi falar — aproveito o espaço que tenho até o carro da frente e dou uma acelerada e freio com tudo para ele sentir o impacto daquela frase, seu sanduíche vai parar no painel. — O que é isso?! — ele fala assustado.

— Como assim você nunca ouviu falar? — apenas pega o sanduíche e volta a comer dando de ombros.

Então eu começo a falar tudo sobre ela, sobre a carreira na música, em filmes, séries, sobre os ex namorados, músicas que foram inspiradas nela, a última treta com a esposa atual de seu ex, tudo.

— Entendeu? — término dizendo. — Então nós dois somos fãs da Selena Gomez, Taylor Swift, One Direction.

— Sim. - ele balança a cabeça.

— Você prestou atenção no que eu falei? — olho desconfiada.

— Sim, Maria, eu prestei.

— Ah é? E depois de tudo o que falei, qual o seu cantor favorito da 1D?

— Zayn, claro. — dou palminhas de alegria, porque ele ouviu sobre entretenimento durante horas e ainda escolheu o mesmo 1D favorito que o meu.

Estamos no nosso último dia de viagem antes de chegar em Quantico, enquanto dirijo, minha playlist de Glee está tocando e começa The Boy Is mine, faço lip sync enquanto a música toca, quando passa para a próxima música , Jake se vira para mim.

— Se outra garota se interessasse por mim, como você reagiria?

— Você está me perguntando isso por causa da música? — ele balança a cabeça em afirmação.

— Você ficaria com ciúmes?

— Acho que é um bom momento para avisar que eu sou louca.

— Isso eu já percebi.

— Ei! — falo me sentindo ofendida — Como você percebeu?

— Você bateu na Lilly, esqueceu? Você praticamente voou nela e bateu muito mais do que o tapa que ela tinha te dado, você jogou ela no chão. — dou de ombros como se aquilo não tivesse sido nada.

— Caso alguma garota se interesse por você, então eu vou ter que mostrar que você é meu — ele me olha desconfiado com minha resposta evasiva.

— Seu o quê?

— Meu namorado, futuro marido, pai dos meu filhos. Eu não esqueci o que disse.

— E o que eu disse?

— Lá no estacionamento do hotel em Duskwood, quando eu disse que tomava anticoncepcional, você disse "por enquanto" — digo com uma voz grave tentando imitar a voz dele.

— E eu falei sério, eu amo você, vamos começar uma vida juntos, espero que um dia seja minha mulher e que tenhamos filhos. — ele fala sorrindo e me beija.

E como se fosse um presságio, na manhã seguinte estamos em um posto de gasolina, peço ao Jake para colocar a gasolina enquanto vou até a loja de conveniência.

Quando eu volto, tem uma garota, deve ter uns 21 anos, saia curta e regata que marca bem os seios, loira com sardas no rosto, olhos claros, cheia de risos com ele.

— Jake, já podemos ir. — falo olhando para ela com a cara fechada.

— Essa é sua namorada, Jake? — ela fala como se eu não estivesse lá.

— Sim, sou eu mesma. — falo com o sorriso mais falso que já dei na vida.

— Ele só estava me mostrando como se coloca a mangueira — ela diz bem devagar, mascando um chiclete.

— Deixa que eu te mostro — falo como se fosse a miss simpatia — tomo a mangueira da mão do Jake com raiva, aperto a mangueira e gasolina começa a sair e aponto para ela, o líquido cai em suas pernas lisas e molha suas botas.

— Sua piranha, vagabunda, voce me encharcou de gasolina, não sabe usar uma bomba? Você está louca? — ela começa a tecer vários insultos, abro a porta do passageiro, abro o porta luvas e pego um isqueiro que tem lá e acendo sorrindo.

— Vaza aqui, vagabunda. — falo e ela já sai correndo, guardo o isqueiro. Olho para o Jake que está assustado, mas começa a rir em seguida — Eu não ia jogar o isqueiro nela. Eu vi isso em um filme e sempre quis fazer igual, além do mais caiu umas gotas no meu pé, eu não ia atear fogo em mim mesma.

— Vamos embora, maluquinha. — ele me abraça e me da um beijo na testa.

— E porque você está dando moral pra ela? Quer que eu jogue gasolina em você também?

— Eu não fiz nada, ela pediu ajuda — ele diz com os braços para cima.

— Você é tão prestativo - digo em tom irônico — Não percebeu que ela estava dando encima de você? — ele apenas balança a cabeça em negativa. — Sei.

— Posso te perguntar uma coisa?

— Pode.

— Quando chegarmos lá e você vai para o treinamento, eu vou começar a trabalhar, estava pensando, que tal morarmos juntos?

Fui pega totalmente de surpresa por essa pergunta, nem pensei onde iríamos morar quando chegássemos lá, eu amo o Jake, mesmo que tenhamos passado esses dias juntos e trocando confidências, morar juntos em pouco tempo, me deixa nervosa. Mas faz sentido, vamos estar na mesma cidade, e não conhecemos ninguém aqui, e vamos trabalhar juntos, e para quê gastar com duas casas?

— Boa ideia. Vamos, sim. — aceito, ansiosa pela nova aventura.

Voltamos para a estrada, chegando em Quantico, nos apresentamos para o FBI.

Depois do episódio 10 - Duskwood Onde histórias criam vida. Descubra agora