Capítulo 35 - Seja

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Pode conter gatinhos

No topo de uma imponente montanha, um magnífico animal alado se destacava em meio ao céu azul

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No topo de uma imponente montanha, um magnífico animal alado se destacava em meio ao céu azul. Uma águia majestosa, de penas azuis brilhantes com delicados detalhes em ouro fino que reluziam à luz do sol. Seus olhos azuis, aguçados como safiras, captavam cada detalhe.

Com uma postura elegante, a águia lançou-se em um voo planejado e ágil, deslizando pelos céus com uma sensação de liberdade indescritível. Cortando os ventos com destreza e graciosidade. Subindo às alturas, o vento soprava em suas penas, trazendo uma sensação de pura exultação.

Em uma exibição de maestria, a águia executou uma manobra ousada. Com elegância, ela dobrou suas asas junto ao corpo e começou uma queda livre vertiginosa em direção ao solo. Ao se aproximar da superfície, estendeu suas asas novamente, abrindo-as como um leque para cortar o ar. Em um instante, ela voltou a ganhar altura, alçando-se aos céus com a destreza de um verdadeiro mestre dos ares.

Em seu voo, ela avistou o majestoso palácio. Sem hesitar, a águia pairou sobre o palácio e, com precisão cirúrgica, pousou suavemente em um poleiro de ouro que se encontrava na mesa do rei.

Seu olhar firme e determinado percorreu o ambiente escuro e suntuoso do escritório real. A águia mantinha-se atenta, com uma postura de nobreza inigualável. Sua coroa de penas douradas brilhava com esplendor, como símbolo de sua realeza nos céus.

O rei Retylno acariciou suavemente as penas do animal que permaneceu indiferente ao gesto do soberano. Com seus dedos adornados por diversos anéis, o rei olhou com atenção para a majestosa águia.

-O que você descobriu, Fark?- perguntou em voz calma, mas com um leve traço de frieza.

A águia, com seus olhos azuis brilhantes, encontrou o olhar do rei e, em resposta, seus próprios olhos começaram a brilhar em uma tonalidade celestial. Um misto de conexão e obediência parecia ocorrer entre o rei e a criatura, e, na frente deles, imagens começaram a se materializar, revelando o que Fark havia testemunhado.

Retylno observou atentamente as imagens projetadas pela águia, escondendo suas verdadeiras intenções. Após a apresentação, o rei ofereceu um pequeno pedaço de carne para Fark, que o pegou com agilidade e arrancou pedaços para se alimentar.

-Então é isso que meus filhos estão fazendo...- Sua voz carregava uma aura sombria e intrigante. Com um sutil sorriso nos lábios, Retylno comentou de forma enigmática.

Com um movimento elegante de seus dedos, o rei fez com que um livro saísse suavemente de uma das estantes e fosse colocado na mesa à sua frente.

-Até a rainha, meu amor, está envolvida nisso. Parece que todos estão unidos em um objetivo em comum- Ele continuou a falar, mantendo suas verdadeiras intenções escondidas.

O tom do rei agora era desafiador, demonstrando que ele estava disposto a utilizar as informações obtidas por Fark para os seus próprios planos obscuros.

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