🥇GANHADOR DO 1° LUGAR - GÊNERO FANTASIA - CONCURSO REINO DAS PALAVRAS
Em um mundo onde os dragões se tornaram meras lendas e a magia se fundiu com a tecnologia, uma nova era surge. Criaturas místicas caminham pela terra, reinos são erguidos e destr...
"O Espelho dos Pesadelos": Uma jovem herdeira descobre um espelho antigo em seu sótão que tem o poder de mostrar às pessoas seus piores medos e pesadelos. Curiosa e controlada, ela decide enfrentar seus próprios medos e pesadelos para desvendar o segredo por trás desse espelho misterioso. No entanto, ela logo percebe que mexer com os pesadelos pode ter consequências.
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Sentada em sua poltrona de plumas negras, imersa em um estado de profundo tédio. Seu olhar fixava-se no infinito, enquanto seus dedos habilidosos manipulavam o pó de ouro que flutuava ao seu redor. Cada movimento era preciso e calculado, criando faíscas douradas que iluminavam momentaneamente o ar.
Seu irmão, por sua vez, estava deitado de forma relaxada no sofá adjacente, exalando um ar de despreocupação e enfado. Com uma perna apoiada sobre a outra e as mãos atrás da cabeça, ele buscava distração na monotonia do momento. Seu olhar brincalhão passeava pelo ambiente, explorando cada detalhe da decoração do local.
A sala estava mergulhada em um silêncio incômodo, que era quebrado apenas pelo leve crepitar das faíscas douradas e pelo ocasional suspiro de tédio do irmão. Os móveis, adornados com detalhes de ouro, refletiam a luz das lâmpadas futurísticas, criando uma atmosfera sombria e misteriosa.
A porta se abre em um solavanco, revelando a figura de Hruna adentrando a sala. Seus passos são firmes e confiantes, contrastando com a inquietude que transparece em seus olhos. Ela mantém a postura ereta, os ombros levemente erguidos, e sua expressão é uma mistura intrigante de serenidade e determinação.
Os olhares dos irmãos mais velhos se voltam imediatamente para ela, como se o tempo diminuísse seu ritmo e a atmosfera se enchesse de uma expectativa quase palpável. Andric, cuja personalidade é marcada pelo egocentrismo e deboche, pula do sofá com agilidade e pressiona suas mãos contra a testa da irmã mais nova, verificando sua condição com uma mistura de preocupação e alívio.
Enquanto isso, Akemy, manteve sua postura elegante e inabalável, observando a cena com um olhar perspicaz. Seus olhos penetrantes analisaram a irmã em busca de quaisquer indícios de fraqueza ou perturbação, sem mover um músculo do seu próprio corpo.
A mais nova, por sua vez, mantém-se calma e paciente diante da atenção momentânea que recebe. Seus olhos varrem o ambiente, capturando cada detalhe e cada expressão nos rostos dos irmãos. Ela parece estar absorvendo todas as informações, pronta para desabafar algo que vem sendo mantido em segredo por tanto tempo.
Os dois irmãos, observam a postura firme da mais nova e sentindo a urgência em suas palavras não ditas, se preparam para enfrentar a revelação iminente. A sala parece envolta em um silêncio carregado, onde até mesmo a respiração se torna audível. Os olhares se encontram, transmitindo uma miríade de emoções: o medo, a incerteza, a curiosidade e a esperança se mesclam nas entrelinhas do olhar.
-Por que vocês dois não me contaram sobre o fato de alguém ter possuído o corpo do meu irmão?- olhou furiosa para Andric que se afastou e olhou para Akemy que permanecia calma -Eu merecia saber sobre isso!-