Capítulo 12

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Luiza Narrando,

Se eu achei que as coisas não poderiam ficar pior, o imprestável do meu marido me aparece aqui dizendo que o valor que ele recebia foi cortado, tudo culpa daquela ingrata da Isadora, era a nossa unica fonte de renda já que eu  nunca trabalhei desde que fiquei com ele que na época era gerente geral, agora não ta mais no movimento e não consegue mais trabalhar pois tem 3 balas alojadas na coluna devido a um confronto, mas isso não vai ficar assim não mesmo eu vou d um jeito nisso e vai ser agora. - Vi o carro da entojada da Isadora subindo o morro, agora só anda assim no blindado, não anda ape mais pra nada, fui subindo o morro até a casa da minha mãe essa é outra, já vi um vapor me olhando falando no rádio revirei os olhos e peguei a minha chave para abrir o portão, mas não abriu não acredito que trocaram as fechaduras, toquei a campainha e minha mãe veio atender.

Mãe: O que faz aqui.

Vim te ver.

Mãe: Mora aqui e a anos não vem na minha casa, fala logo o que você quer.

To precisando de dinheiro, já que o namorado daquela ingrata cortou a verba que recebíamos.

Mãe: Cortou tarde né, eu não vou dar nada, vai trabalhar e não adianta bater na minha porta a não ser que queira ficar careca.

Não to acreditando nisso.

Foguinho: Algum problema aqui?

Nenhum, já estou de saída.

Mãe: Tchau querida. - Eu olhei pra ela não acreditando, a mesma abriu o portão sorrindo como se ele fosse seu filho ainda me deu xau debochada, vou tirar elas desse pedestal não importa quanto tempo leve, eu ainda vou ver eles cair, isso é uma promessa.


~A ganância por algo que não lhe pertence é sempre a pior escolha.

Por trás das GradesOnde histórias criam vida. Descubra agora