Capítulo 4: O arrependimento de uma garota malcriada.

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Os olhos descrentes de Hyung-Ju repreenderam o semblante do avô, não de uma forma necessariamente negativa, ele só não conseguiu parar de pensar desde que o idoso chegou

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Os olhos descrentes de Hyung-Ju repreenderam o semblante do avô, não de uma forma necessariamente negativa, ele só não conseguiu parar de pensar desde que o idoso chegou. Talvez poderia se descrever como subitamente impactado, afinal seu consciente e o que possuía de lembranças dele lhe forçaram a ter uma visão concreta de como ele estaria. Sendo jogado para a realidade de uma maneira hostil.

Ele contentou de empurrar a cadeira de rodas até a porta de entrada, tomando cuidado com os pequenos degraus que levam até a mesma.

Do Sungjin vigia o seu filho, com os seus olhos tomado de uma espécie de desprezo abundante, está exausto, mas pior do que isso está aborrecido, além de ter que lidar com todos os gastos do hospital, ainda teve que suportar reencontrar o homem que havia transformado sua vida em um caos até poucos anos atrás, tudo por conta de sua esposa — além de ter perdido uma reunião importante. As rugas discretas de seu rosto ficam saltadas e evidentes devido ao estresse acumulado pela viagem, suas costas doem por dormir em uma poltrona qualquer no hospital.

Ele visualizou bem os ferimentos do garoto, tendo fingido ignorá-los assim que se deparou com eles, pois simplesmente está cansado, mas pior do que o cansaço da viagem, estava cansado de visualizar aquele empecilho que chamará de filho durante dezessete anos com os seus problemas de escola – que ele não reclamava sobre havia anos.

— Eu sei que isso te desagrada. — A voz de sua esposa, Eun-Ji preenche seus ouvidos instantaneamente lhe tirando o foco antecessor. Até mesmo um inseto perceberia sua infelicidade desde o começo da viagem.

— Sim, desagrada. — Ele afirma com sagacidade, com as suas sobrancelhas formando um V em descontentamento. O terno limpo em seu corpo está um pouco amarrotado, o que o deixa um pouco mais desconfortável.

— Você gostaria que eu o deixasse no hospital, abandonado? — Eun-Ji se sente um pouco culpada pelo estado do seu pai, afinal ressentida ou não com ele, continuava sendo o homem que a criou.

— Você o abandonou durante anos, por que é diferente agora? — Ela se calou como se não tivesse controle nenhum sobre sua própria língua, abaixando a cabeça, um hábito comum entre ela e Hyung-Ju quando falam com ele, que Sungjin despreza, despreza demais.

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