Capítulo 18: Meu nome é Marcelo.

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Apenas um pequeno aviso: Todas as vezes que Marcelo dizer algo em português, será colocado em Itálico

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Apenas um pequeno aviso: Todas as vezes que Marcelo dizer algo em português, será colocado em Itálico

Há um dia.

Prisão estadual juvenil de Seul. 

Costumam dizer que quando você vai para a prisão gradativamente se acostuma com ela, quer dizer, com o ambiente mais tóxico do que uma usina de rejeitos nucleares e com o aglomerado de pessoas que fedem a problema, vidas desperdiçadas e azedo. Mas desde que pisou nesse lugar Marcelo não consegue pensar que é algum tipo de lar onde pode sobreviver por mais do que um dia.

Já se faz quase um ano desde que foi preso, quando foi empurrado para a cela número oitenta e nove do terceiro andar por guardas que cheiravam a preguiça e a mijo, com mais cinco detentos que ele jamais viu, a qual um deles que ali estava antes supostamente sofreu um "grave acidente" que quase o matou, não o deixando com outra escolha além de ficar internado em um hospital, sem uma data específica de recuperação. Claro, provavelmente foi usado pelos outros como se fosse uma mula estúpida.

Não é de se surpreender, era um garoto franzido e muito medroso, que tinha que se sujeitar as piores coisas para tentar sobreviver em meio a grandalhões com o dobro da sua força e tamanho, e que só foi preso pelo tênue motivo de ter cometido fraude. Um tremendo azar por ter sido um dos únicos a ser pego em uma suposta gangue qualquer de seis integrantes e por um motivo muito idiota misturado com muito azar foi deixado nesse inferno.

Quando ficou sabendo desse detalhe, não deixou de pensar que poderia acabar parando nesse patamar se fosse um fracote qualquer.

É possível dizer que Marcelo se acostumou somente com a rotina, com centenas de presos assim como ele prontos para qualquer coisa e isso significa que estavam sempre prontos para brigar, pois uma grande parte deles considerou que não havia nada a perder e enxergavam algo em Marcelo que ele compreendia muito bem, como um perfeito saco de pancadas.

Mas se pode dizer que estavam um pouco mais errados do que imaginavam.

A "estádia" que teve na prisão realmente foi uma aventura e tanto.

Entretanto não é o que interessa no momento...

— 'Marceio' Souza?! — Em meio a cela suja, um guarda chama por ele no outro lado da grade, com a mesma expressão petulante e forçadamente rígida no rosto e uma algema em mãos. Marcelo apenas o encara com um olhar de devaneio e se transforma no centro das atenções dos seus colegas de cela. — Levante, você tem uma visita.

Ele range de leve os seus dentes, como se estivesse mastigando alguma coisa, assim colocando ambas as mãos no chão e se levantando, forçando o guarda olhar para cima para acompanhar o seu rosto.

— Isso é piada?

— Não fique muito surpreso, só porque nunca recebeu uma visita antes...

O guarda estava certo, dentro de quase um ano, ninguém veio vê-lo nesse cubículo, e não é para menos. Afinal, ele acabou parando na prisão de escrotos juvenis, nem sua mãe iria querer olhar no seu rosto por um bom tempo.

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⏰ Última atualização: Oct 25 ⏰

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