Capitulo 8: O garoto que me salvou.

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Os raios de sol da manhã pintam o quarto do hospital com uma luz suave e acolhedora, como se quisessem apagar as sombras da noite anterior

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Os raios de sol da manhã pintam o quarto do hospital com uma luz suave e acolhedora, como se quisessem apagar as sombras da noite anterior. Ye-Joon está deitado na cama, olhando para o teto branco. Seu corpo ainda está dolorido, mas os analgésicos que tomará para a dor começaram a surtir efeito, criando uma sensação de dormência que se espalha por seus membros.

O quarto é pequeno, mas a visão da janela do quinto andar é reconfortante. Ele pode ver as ruas movimentadas da cidade começando a ganhar vida, as pessoas apressadas indo para seus trabalhos e afazeres diários, como se o mundo continuasse girando, indiferente ao drama que havia ocorrido.

Sua mente vagueia entre os flashes da briga na escola, as palavras agressivas, os golpes, a sensação de impotência. Ele também pensa em Toemin, seu irmão mais novo, que está no terceiro andar que se localiza a ala infantil – ele tem vontade de ir até ele e abraçá-lo outra vez. Conseguia ouvir seus gritos pelos corredores anteriormente.

Ye-Joon se pergunta como tudo isso aconteceu. Uma "simples" briga no colégio tinha se transformado em algo muito maior, colocando-o em uma cama de hospital e envolvendo outros que ele não conhecia.

Isso o faz lembrar que não pode machucar outras pessoas sobre quaisquer pretextos.

— Oh, você acordou! — Uma jovem enfermeira está parada na porta, com uma prancheta nas suas mãos e um sorriso desenhado em seu rosto redondo e corado. O seu uniforme rosa claro, brilhante e limpo, com um crachá a identificando "Park Ji-Soo". — É uma boa notícia, senhor Kim! — Ela o chama pelo sobrenome.

— Você veio me dar alta? — Ele foi direto, ainda lembrando-se da discussão que teve poucas horas atrás sobre não aceitar ser internado, nem que fosse por um dia ou poucas horas.

— Não conseguimos falar com os seus pais. — Ela parece ignorá-lo sobre sua alta, como se fosse instruída a tal. — Tem alguma outra pessoa que possa avisar para vim vê-lo?

— Não. — Ele é direto, suspirando de uma forma pesada, antes de olhar diretamente nos olhos da enfermeira, os olhos dele brilham como se precisasse urgentemente de um grande favor dela. — Posso ir embora agora?

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