Capítulo 15: Uma escolha, parte II.

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Hyung-Ju tenta buscar uma alternativa em meio aos seus pensamentos mais imprecisos, entretanto é como se não pudesse agir, isso porque os dois garotos parecem extremamente impossíveis de parar, com a queimação determinada incluindo em seus olhares

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Hyung-Ju tenta buscar uma alternativa em meio aos seus pensamentos mais imprecisos, entretanto é como se não pudesse agir, isso porque os dois garotos parecem extremamente impossíveis de parar, com a queimação determinada incluindo em seus olhares.

Não tem ideia do que Kin-Tae está planejando ou o que quer fazendo esse "escândalo", absolutamente do nada ele ousou atacar Ye-Joon com ameaças, quando nem sequer se conhecem direito ou possuem qualquer espécie de ligação próxima, se questiona qual é o seu interesse nessa bagunça fora do comum e acima de tudo isso, questiona o que deve fazer: Pedir ajuda, chamar a polícia, intervir?

Só olhar?

— Eu te fiz uma pergunta, quem te mandou aqui? — O tom de sua voz tão áspero quanto a de uma lâmina desgastada ecoa. As sobrancelhas se cruzaram em uma irritação momentânea misturada com receio, afinal não é fácil adivinhar se o garoto está blefando ao falar de Toemin ou somente está provocando com palavras vazias. E além disso, como ele sabe alguma coisa do irmãozinho?

— Não vou ficar discutindo... Eu preciso apenas de algumas informações idiotas sobre você. Não me leve a mal, não tem nada de pessoal. — Ele fecha sua boca, como se fosse a última frase que fosse gesticular, olhando ao arredor semelhante a um cão se preparando para marcar seu território. Ele abandona os fones.

"Kim Ye-Joon", quantas vezes já ouviu esse nome desde que entrou na academia? Dezenas, centenas, milhares de vezes? Não tem certeza, mas tudo ao arredor do treinador parecia exigir que Kin-Tae fosse como ele um dia foi, o aluno exemplar que esteve tão perto de estrear no ringue, qual estava acima de qualquer um o tempo todo, mas que virou as costas para seu talento, assim como virou as costas para a vida que poderia ter vivido.

E por pura sorte, agora pode descobrir por que existe tanta ânsia para que ele se transforme como esse tão exemplar aprendiz, sendo esse um dos motivos para que aceitasse o trabalho, além do dinheiro.

Ye-Joon se lembra que não deveria brigar, entretanto o arrepio que deslizou por sua espinha quando o garoto apertou seu antebraço acendeu uma chama em seu peito, uma chama que sente uma estrita saudade de sentir, qual talvez nunca admitirá. E ele sabe que deve contê-la.

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