Capítulo 13: Tudo pelo dinheiro, nada além do dinheiro.

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— Caramba, esses caras conseguem deixar uma bagunça quando saem, é assim toda vez

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— Caramba, esses caras conseguem deixar uma bagunça quando saem, é assim toda vez. Parecem gorilas. — Hobin não poderia se abster de reclamar, enquanto passa o pano úmido pelo chão, o mesmo que encharcou no balde repleto de água com detergente ao seu lado inúmeras vezes, o utilizando para tentar arrancar quantas sobras de sujeira lhe for possível. De qualquer forma sabe que vai se deparar com elas no dia seguinte, talvez bem mais grudentas e intensas do que agora, entretanto coloca toda a sua força de vontade para executar a tarefa.

A academia consegue ser um poço de sujeira, isso quando não está cheia dos "resquícios de testosterona" dos lutadores que a frequentam, o que desabilita toda à vontade do garoto de permanecer no local nas próximas horas. Sempre está repetindo para si mesmo que deve se acostumar com a faxina que seu pai exige que ele faça todo final de expediente, entretanto ter que ajudar o senhor Song na sua velha barraca lidando com velhos bêbados e brigas é uma tarefa infinitamente superior e mais satisfatória para ele do que isso em um milhão de vezes — sente vontade de voltar para barraca, mesmo que não tenha retornado para academia não tem nem duas horas, afinal assim como prometeu voltou para ajudar senhor Song outra vez. Um verdadeiro zigue-zague.

Só consegue apreciar de fato a faxina quando consegue colocar alguma música para tocar em uma das caixas de som do local, tendo seus ídolos preferidos — secretamente o grupo Black Pink incluido — o distraindo torna tudo menos maçante e na maioria das vezes faz com que tudo seja terminado antes do esperado. Hoje não deveria ser diferente, entretanto o barulho desagradável de um dos sacos de pancada fica perpetuando, o bastante para ser mais alto do que qualquer música que se contente em colocar para disfarçar seu tédio.

— Cara, não está a fim de ir para casa, não? Está bem tarde. — Ele se direciona a Seung-Yoon, qual golpeia incansavelmente um dos sacos de pancada como se tal tivesse vida própria e pudesse revidar cada um dos golpes que ele desfere contra o mesmo. Está nisso desde que todos foram embora e não sobrou ninguém para treinar com ele.

A pele do garoto brilha graças ao suor que origina de todo o seu corpo, ele está eufórico, é nítido que necessita de um descanso, mas mesmo assim insiste.

— Não estou pronto para ir ainda. — Ele continua a desferir jabs* contra o objeto. Hobin sabe que ele tem potencial, mas cada dia que passa o senso de inferioridade que ele tem com Kin-Tae o atrapalha e o cega de ver o quão bom ele é de seu próprio modo, tentando alcançar o nível de alguém totalmente diferente.

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