Capítulo 53

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Na hora do almoço, eu vou até o refeitório com Hayle, Felix, Garcia e Paula

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Na hora do almoço, eu vou até o refeitório com Hayle, Felix, Garcia e Paula. Alguns dos outros ou estão ocupados ou já comeram, pq já se passas das 13 horas. Quando chegamos no refeitório, eu escolho um prato com menos carboidratos, pra não me dar sono depois do almoço.

Depois de pegarmos nossas comidas, seguimos até uma das mesas vazias e nos sentamos. Ficamos poucos segundos em silêncio e logo eles começam um assunto aleatório, mas eu apenas como enquanto escuto as fofocas.

Felix: vc é muito sério.

Ele fala interrompendo o que quer que eles estivessem conversando e eu olho para ele.

Lori: eu?

Todos à mesa fazem que sim com a cabeça.

Hayle: vc fica o tempo todo de cara fechada.

Lori: nunca percebi, acho que sempre fui assim.

Falo dando de ombros.

Paula: eu acho um charme.

Ela fala e eu reviro meus olhos. Eu já comecei a perceber que ela fica dando encima de mim, mas ela e qualquer outra, podem tentar o que quiser, o quanto quiser, mas nunca vão conseguir me ter, eu já tenho dona. Sinceramente, acho maior perda de energia tentar investir em mim. Além disso, a voz dela é insuportável e ela tem uma mania ridícula de ficar tentando ser fofa, mas ela acaba fazendo umas caretas estranhas.

Paula: quantos anos vc disse que tinha mesmo?

Pergunta retorcendo a cara e eu me pergunto se ela está tendo um AVC ou coisa do tipo.

Lori: eu não disse.

Respondo seco e Paula pisca de um jeito estranho pela milésima vez, então eu descido perguntar algo que quero desde a hora que Sam apresentou todos.

Lori: tem alguma coisa no seu olho?

Paula: não, pq? Eles são bonitos?

Ela pergunta com a voz cheia de segundas intenções e eu faço uma careta.

Lori: não, é que, o tempo todo, vc pisca de um jeito estranho. Talvez vc devesse procurar um oftalmologista, ou melhor, um neurologista, eles podem te ajudar.

Hayle, Felix e Garcia caem na gargalhada e Paula fica com uma cara brava que é mais estranha que a cara dela normal.

Paula: o que vc tem de bonito tem de babaca!

Ela fala ficando de pé, batendo as mãos na mesa e eu levanto as sobrancelhas.

Lori: obrigado pelo elogio, mas não entendi a crítica, então vou relevar.

Ela bufa e sai levando seu almoço, quase intocado.

Lori: eu em? Que maluca.

Falo olhando para os meus outros colegas.

O primo do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora