Capítulo 107

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Eu me aproximo mais uma vez do balcão para perguntar a mesma coisa que perguntei das últimas quatro vezes

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Eu me aproximo mais uma vez do balcão para perguntar a mesma coisa que perguntei das últimas quatro vezes.

Jay: o horário de visita, já começou?

O rapaz me olha com cara de tédio mas me pede meus documentos e o nome do paciente. Internamente eu comemoro, enquanto entrego para ele meu documento e falo o nome da minha filha.

Minha ficha ainda não caiu totalmente, mas eu estou amando essa ideia de ser avô. Tudo bem que minha filha só tem 21 anos, tudo bem que eu ainda não completei 41 anos, o importante é que agora temos mais um integrante na família, meu netinho.

Ontem Vênus me explicou a questão do implanon, eu entendo que pisei na bola em ter esquecido de falar que ela não tinha mais isso, porém não me importo e não acho que Isabel e Lori querem que eu me desculpe. Eu não quero me desculpar, pq além de não me sentir culpado, eu estou feliz para caralho.

Eu sigo uma enfermeira em direção ao quarto onde eles estão. Meu coração acelera, minhas mãos estão suadas e eu sinto um frio na barriga, então eu ajeito a minha bolsa e aperto o bebê concordo em minha mão. A mulher para na porta de um quarto, bate na porta, passa um cartão na fechadura e entra.

Assim que eu olha para dentro do quarto, vejo eles sentados em um sofá, eles estão lado a lado e Isabel está amamentando meu neto. Meus Deus, minha filha, minha bebezinha agora é mãe! Eu pisco para tentar afastar as lágrimas, mas falho miseravelmente.

Eu deixo a bolsa encima de uma mesa, assim como o bebê conforto, então me aproximo sorrindo e olho para o pacotinho nos braços da minha filha. Meu neto é lindo, muito lindo mesmo.

Isabel: olha, Brayden. Esse é o vovô.

Ela fala para o bebezinho e minha boca abre e fecha várias vezes, enquanto eu olho dela para meu neto repetidas vezes.

Jay: Brayden?

Pergunto e minha filha e meu primo concordam. Eu me ajoelho perto dela e olho para meu neto mais de perto.

Jay: oi, Brayden. Eu sou o vovô.

Falo e sinto a mão delicada da minha filha passar no meu rosto.

Isabel: vc tá chorando de felicidade, né?

Eu olho para ela como se aquela fosse a pergunta mais boba de todas.

Jay: claro que sim.

Xxx: posso tirar o acesso?

Ela pergunta atrás de mim e eu quase a mando sair, mas Isabel concorda.

Isabel: vc quer segurar ele, papai?

Eu concordo com a cabeça e fico de pé. Isabel também se levanta e me entrega meu neto antes de de sentar na poltrona, deixando a enfermeira trabalhar enquanto eu babo no meu primeiro netinho.

O primo do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora