Capítulo 60

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(Quinta-feira)

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(Quinta-feira)

Assim que começo a andar em direção a cozinha do meu apartamento, eu escuto a mesma falação dos últimos dois dias. Acabo revirando meu olhos usando escuto os mesmos argumentos.

Luke: eu tenho meu canto no dormitório, não quero ficar aqui.

Kayden: é quem disse que ué vc tem essa escolha?

Eu dou um risadinha, enquanto faço sanduíches para o café da manhã.

Hayden: vc se machucou para ajudar a gente, então estamos apenas arcando com as consequências.

Luke: vcs não me obrigaram a nada. Foi só minha a escolha de me meter, então, vcs não tem que arcar com consequências nenhuma.

Depois que saímos do hospital na segunda, os meninos insistiram para Luke ficar no apartamento deles. Ele ficou, mas já na terça, quando avisou que estava voltando para o dormitório, os meninos começaram a argumentar. De alguma forma eles conseguiram fazer ele ficar. Ontem foi a mesma coisa.

Parece bobeira essa argumentação toda, mas eu entendo. Meus irmãos, querem ser amigos dele e proteger ele, enquanto Luke está com receio que isso seja apenas uma forma deles agradecerem e que a amizade não seja sincera.

Hayden: deixa de ser teimoso.

Kayden: está decidido. Nós vamos para aula e depois vamos com vc buscar suas coisas para ficar aqui.

Escuto uma risadinha e levanto a cabeça, mas assim que meus olhos encontram com os dele, eu desvio o olhar de volta para os ingredientes dos sanduíches.

Max: de novo isso?

Ele fala apontando sobre as vozes abafadas que vem do outro lado do corredor e eu concordo.

Isabel: enquanto ele não se mudar para cá, eles não vão parar.

Max: verdade.

Ele fala e se senta na minha frente. Eu entrego para ele um dos sanduíches e ele me agradece com um "obrigado". Espero uns segundos antes de olhar para o rosto dele, que tem alguns hematomas, além do curativo que protege os pontos. Eu nem imagino como o rosto e as mãos dele devem estar doendo, eu me sinto muito mal com isso, além disso tem uma coisa que está entalada na minha garganta.

"Ele é seu amigo e se vc explicar seus motivos, ele vai entender. Ele pode até não gostar, mas vai entender." A voz de Lori inunda meu cérebro com algo que ele disso na conversa que tivemos terça de noite. Depois dessa conversa ele disse que não tocaria mais no assunto, a menos que eu pedisse.

Na terça, minha mae estava por aqui e ela conversou comigo, sobre algumas das preocupações que eu estava tendo, em relação a tudo que ocorreu depois que eu pedi ajuda dos meus irmãos para tirar o Max daquela casa. Confesso que meu coração se tranquilizou um pouco depois da conversa que tivemos.

O primo do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora