Capítulo 109

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Fazem três dias que recebi a ligação do doutor Medeiros e aqui estou eu, em um hospital penitenciário em Idaho, para falar com o cara que um dia eu chamei de pai

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Fazem três dias que recebi a ligação do doutor Medeiros e aqui estou eu, em um hospital penitenciário em Idaho, para falar com o cara que um dia eu chamei de pai. Eu olho para a entrada do lugar e hesito em entrar.

Lori: pq diabos eu quero falar com ele?

Suspiro me questionando. Minha mãe mesmo não gostando da ideia, me apoiou, assim como o restante da família, difícil mesmo foi ter que deixar Isabel e Brayden para vir ver esse ser, para tentar entender pq e também para saber a história dele com minha mãe.

Eu mexo na minha aliança, tiro ela do meu dedo, e preso no cordão em meu pescoço, pq a última coisa que eu quero é que ele tenha mais motivos para me tirar do sério. Eu levanto minha cabeça e começo a andar em direção as escadas. Subo cada degrau com a sensação que estou fazendo a coisa certa.

Lori: bom dia.

Xxx: bom dia. Qual seu nome?

A mulher mais velha e com um óculos na ponta do nariz me questiona, enquanto termina de digitar algo no computador.

Lori: Lorenzo Graham.

Eu falo, ela digita, espera alguns segundos e depois olha para mim.

Xxx: vi aqui que vc veio ver o Marconi. Qual parentesco com ele?

Ela me pergunta e por alguns segundos eu travo.

Lori: nenhum.

Respondo firme e ela concorda.

Xxx: sua entrada já está liberada, mas eu preciso dos seus documentos.

Eu entrego minha carteira de motorista para ela e aguardo alguns segundos. Só depois que ele digitas algumas coisas no computador que ela me devolve minha habilitação. Ela aperta um botão e a porta de grade a minha direita faz um barulho.

Xxx: pode passar por aquela porta ali que Tony vai te acompanhar até o paciente.

Ela fala e eu passo pela porta e encontro o tal do Tony, não me passou despercebido que eu acabei de passar por um detector de metais, mas meus parafusos não são detectáveis desses aparelhos, por isso passo tranquilamente. Eu sigo o caminho todo olhando para as costas deles e pensando se realmente quero fazer isso.

Tony: é esse o quarto.

Ele fala, passa o cartão na porta que faz um barulho e segura a porta para não fechar. Eu olho para porta e respiro fundo, tomando coragem para entrar.

Tony: qualquer coisa seu estarei bem aqui na porta.

Ele fala assim que eu toco a maçaneta, eu olho para ele e agradeço antes de abrir a porta. Eu entro aos poucos e olho para cama no meio do pequeno quarto/cela. Ele está lá, eu reconheço, mas está longe de ser que eu conhecia a alguns anos.

O primo do meu paiOnde histórias criam vida. Descubra agora