Capítulo 12 - SENTIMENTOS

6 2 2
                                    


Naquela segunda-feira, assim que a noite chegou, peguei o carro e fui para o escritório no porto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Naquela segunda-feira, assim que a noite chegou, peguei o carro e fui para o escritório no porto. Como eu imaginava, meus amigos/sócios apareceram, meia hora depois de eu chegar. Eles se empoleiraram no sofá da minha sala e ficaram conversando sobre trivialidades. Eu concentrei minha atenção nos documentos em cima da minha mesa, tentei agir de forma costumeira. Senti que os rapazes vieram a fim de descobrir algo, mas eu estava confiante que nada aconteceria, pois Liz não apareceria por lá, então estava tranquilo.

-A que devo a honra desta visita? Vieram contemplar minha beleza?- Disse sarcástico.

-Ora Raul...Viemos aliviar seu fardo. - Diogo respondeu.

-Neste caso.- Entreguei-lhes uma pilha de documentos.- Ajudem a analisar esses documentos para saber se é viável assinar.

- Tô fora, minha cordialidade acaba aqui. - Thomas disse se levantando.

- Eu vou com Thomas, estou faminto. E, prefiro lugares mais agitados.- Oliver falou seguindo Thomas para fora da sala.

Thomas e Oliver partiram para a caçada, pois precisavam se alimentar. Eles se entediavam com facilidade. Ficar com fome e trancados em uma salinha me observando, não era exatamente o que eles consideravam diversão. Eles eram gamers e naquele momento se preparavam para a etapa nacional dos jogos em realidade aumentada. Também eram ótimos apostadores, gostavam de noitadas, foram os que melhor se adaptaram as mudanças sociais e tecnológicas. Talvez por serem os mais jovens, adoravam novidades. Vira e mexe eles patrocinavam eventos e costumavam viajar, mas nunca passavam muito tempo longe de casa, ou melhor de nós, eu e Diogo.

Diogo era mais parecido comigo, talvez pela idade ou por sermos amigos a mais tempo. Exceto pelo fato, de ele se permitir ter romances efêmeros, diferente de mim. Depois de me tornar o que sou, não tive interesse em romances. Nós tínhamos interesses muito próximos com relação a estudos, negócios, artes, conversávamos sobre tudo e estávamos sempre atentos as variações do mercado, administrando e aumentando nossa fortuna.

-Certo! Vou ajudar. - Diogo pegou metade dos documentos e sentou-se a minha frente. - E depois de concluir aqui, podemos fazer uma caminhada, conversar e comer. O que acha?

- Por mim tudo bem.

O trabalho foi bem adiantado, pudemos terminar mais cedo as atividades no escritório. Em seguida eu e Diogo iniciamos uma caminhada pelas ruas da cidade. Conversamos sobre como era bom morar em um lugar como aquele e também como de segunda a quarta o turismo era fraco, talvez devêssemos investir em algo para atrair mais turistas.

-Por falar em atrair turistas... você viu o evento que vamos patrocinar? - Diogo me perguntou.

-É o tal baile?

-Sim. Os rapazes estão tão animados, decidiram se encaixar na organização do evento e pessoalmente contrataram a empresa de decoração, músicos e um DJ.- Diogo falou se referindo a Thomas e Oliver.

PARA ALÉM DOS SONHOS...Onde histórias criam vida. Descubra agora