Universo alternativo
Percebi que não tinha feito uma oneshot com nenhuma personagem.
Pov s/n
Encarava fixamente o restaurante luxuoso a minha frente pela janela do meu carro, me lembrando do motivo de estar ali, me lembrando de tudo que passei, da minha vingança que não poderia ser esquecida nem por um mísero segundo.
Petra iria se arrepender de ter me humilhado, pensando nisso foi inevitável não voltar para aquele dia.
Flashblack on ( 10 anos atrás)
Chorava de soluçar sozinha no meu quarto, nunca tinha sido tão humilhada na minha vida, mas fui muito ingênua ao imaginar que a líder de torcida, a garota mais popular da escola iria ser a minha amiga.
Fazia tudo parte de um plano diabólico, se aproximar da estudante bolsista, saber de todos os seus planos, todos os seus segredos, saber de toda a sua vida para depois a humilhar no baile de formatura.
Petra a garota mais perfeita da escola espalhou mentiras, me humilhou, me menosprezou pela minha situação financeira, por ser uma bolsista, por ser considerada uma nerd, não que eu realmente não fosse uma, mas isso não significa que eu precisasse passar por aquilo.
Escutei palavras duras, como "você nunca vai ser ninguém importante", "você se acha muito esperta, mas não se engane o seu destino é viver na pobreza pelo resto da sua vida", entre outras coisas que vão ficar parar sempre nas minhas memórias.
Me senti como se estivesse em um zoológico, ou melhor, em um circo de horrores e a atração principal era eu, todos a minha volta aprontando o dedo e rindo, rindo da minha fragilidade naquele momento.
Não conseguia fazer nada, a não ser continuar parada ouvindo tudo aquilo, sendo humilhada sem conseguir me defender, continue no meio do salão até que algum professor tivesse a boa vontade de tirar o cabo que ligava o microfone ao alto falante, fazendo assim que o discurso de petra contra a minha pessoa chegasse ao fim.
Continue por alguns segundos parada no meio do salão, paralisada, era como se o meu corpo não tivesse reação alguma, os risos continuavam ao meu redor, a voz de petra ainda continuava em minha mente, me sentia um animal acuado.
Foi quando uma onda elétrica passou pelo meu corpo que consegui sair dali, fugindo o mais rápido possível, sem olhar para trás.
Agora sentada no chão do meu quarto pensava como uma noite que deveria ser tão especial virou um completo pesadelo? A resposta era mais que óbvia, a culpa era de petra.
Meus pais não estavam em casa então poderia chorar alto sem me importar em dar algum esclarecimento no momento.
Os dois estavam em seus respectivos trabalhos no momento, sendo assim estavam em seus segundos trabalhos, já que os dois tinham dois empregos para conseguir arcar com todas as despesas da casa e chegavam apenas de madrugada, tendo pouquíssimas horas de sono.
Moravamos em um bairro pobre e me surpreendia nenhum vizinho ter reclamado ainda pelo barulho do meu choro, as vezes tinham reclamado, mas não escutei por estar muito ocupada em demonstrar a dor que estava sentindo.
Depois de um tempo chorando me levantei do chão e fui até o banheiro, me olhando no pequeno espelho que havia ali, vendo o meu rosto todo vermelho e molhado pelas lágrimas, um pouco do vestido também era refletido no reflexo.
Minha mãe deu tão duro para conseguir esse vestido, trabalhando sem parar, sem descanso, apenas para que a minha noite fosse especial.
E petra arruinou isso tudo, cheguei a pensar que a culpa era minha ou dos meus pais por sermos pobres, mas a culpa era toda e exclusivamente de petra.
Ela me fez parecer uma criatura exótica, uma espécie estranha em um ambiente equilibrado, a vilã em uma história de contos de fadas, na vida perfeita das pessoas da escola eu era a vilã, na sua vida perfeita eu era a vilã.
S/n: então eu serei a vilã. - digo encarando o meu reflexo no espelho, enquanto enxugo o meu rosto molhado pelas lágrimas -
Flashblack off
Naquele momento tomei a importante decisão que nunca mais deixaria alguém me humilhar, que iria dar a volta por cima e que iria destruir petra assim como ela me destruiu.
Imagino que para ela aquelas palavras não passaram disso e obviamente de diversão, já que fui o espetáculo da noite. Mas para mim foram bem mais que apenas palavras, foram feridas abertas na minha alma, que até hoje não curaram 100%.
Foram dez anos de muita luta e esforço para chegar onde estou, construir a minha empresa do zero, com o meu próprio esforço.
Dez anos que fiquei longe do Japão, porque depois do que aconteceu fiz de tudo para ir embora e consegui um intercâmbio em uma faculdade dos Estados Unidos, fundando a minha empresa lá.
Durante esse tempo a minha vida mudou, eu mudei, mudei o meu nome de Lana nakahara para s/n s/s, mudei o meu visual, a minha personalidade, a cor do meu cabelo e parei de usar os óculos que me faziam parecer a nerd daqueles filmes de amor adolescente.
Me comparando com aquele garota de 18 anos percebo que não parecemos em nada, tanto em aparência como em personalidade.
Olho para o relógio que estava em meu pulso observando as horas, faltavam poucos minutos para a reunião que daria início ao meu plano de vingança.
Parece uma coisa tão idiota pensar em um plano de vingança contra aquilo depois de dez anos, sendo que muitos que estavam lá devem nem lembrar, mas depois que pesquisei sobre a atual vida da petra não pude desistir se tudo.
Ela viva uma vida luxuosa, mesmo depois da empresa de seu pai ter falido, ela tinha encontrado um homem milionário, que era muito bem sucedido e tinha uma empresa muito importante.
Sendo assim tramei todo um plano para que a destruísse, queria que ela ficasse sem nada, que ela fosse humilhada, que eu a humilhasse.
Iria a rondar, rondar a sua vida, os seus amigos, todos que estavam ao seu redor, e o que melhor do que começar pelo seu namorado, afinal ele tinha uma empresa e eu também, então podíamos fazer um contrato que fosse bom para as duas empresas.
Afinal iria ser a desculpa perfeita, iria dizer que queria trazer a minha empresa para o Japão e a empresa do namorado dela é uma das mais valiosas aqui e seria ótimo fechamos um acordo.
Respirando fundo pela ansiedade enquanto abro a porta do carro e desço do mesmo, observo a rua com cuidado antes de a atravessar e chego a entrada do restaurante.
Depois de toda aquela fase de saberem o meu nome e identificarem a minha reserva, pude ser encaminhada para a mesa reservada, tendo a surpresa de não encontrar Levi ackerman como esperado, mas sim mikasa ackerman, essa sendo a sua sobrinha.
No entanto tinha que fingir que não a conhecia, mesmo tendo investigado muito da vida do empresário e de sua família.
Ela se levantou assim que se deu conta da minha presença e não pude deixar de reparar que ela era ainda mais atraente ao vivo.
Mikasa:mikasa ackerman. - diz me estendendo a sua mão -
S/n: s/n s/s. - digo apertando a mão dela -
Mikasa: meu tio teve um assunto urgente para resolver de ultima hora, mas me pediu para que viesse em seu lugar. - me explica quando faço uma expressão de confusão, puro fingimento, porque na verdade estava era curiosa -
S/n: sem problemas, eu entendo. - digo me sentando na cadeira em sua frente -
Essa reunião poderia ser mais interessante do que imaginei, meu objetivo antes era tentar me aproximar de Levi ackerman, mas agora parecia mais benefíco tentar me aproximar de mikasa ackerman.
Espero que vocês tenham gostado.
Vontade de transformar essa oneshot em uma história completa.
Até o próximo.
Kiss😘😘
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Livro de imagines de animes
FanfictionTodas as histórias presentes aqui nesse livro são da minha autoria, apenas os personagens não pertencem a minha autoria. Aceito pedidos, mas podem demorar para ficarem prontos já que tenho outras fanfics. As imagens usadas nesse livro foram retirada...