Pov s/n
Não se apaixonar pelo inimigo era basicamente uma regra silenciosa, não era escrita em um documento oficial, mas todos sabiam.
E mesmo sabendo dessa regra ainda assim aconteceu, não entendia aquela frase " ninguém manda no coração", porque eu sempre controlei tudo a minha volta, sempre que se apaixonar por alguém parecia errado me afastava, e isso sempre funcionou, mas com ele foi diferente, não tive a oportunidade de me afastar, quando percebi não tinha mais volta.
Foram coisas simples que me conquistaram devagar, não foram os jantares em restaurantes caros que ele gostava de me levar, não eram os presentes, não era o vinho caro...pensando bem...talvez o vinho sim, mas o que mais me encantou foi a vontade de o conhecer de verdade, aquele eu que ele escondia por trás de uma personalidade raivosa.
Chuuya e eu tínhamos nos conhecido quando a máfia e a agência fizeram um acordo, trabalhar juntos para acabar com com a guilda.
No começo fiquei relutante, mas não tínhamos muito opções e essa parecia a melhorzinha.
Trabalhei algumas vezes com o ruivo, o que não era um grande sacrifício, era tinha uma personalidade difícil, mas sabia lidar com isso muito bem.
Obviamente tinha o visto algumas vezes antes, posso dizer que a minha opinião tinha sido que ele era elegante e atraente, mas nunca chegaria perto sentimentalmente, seja de um jeito romântico ou de amizade.
No entanto as coisas mudaram um pouco, em uma desses trabalhos juntos chuuya me convidou para sair, a primeira coisa que se passou na minha mente foi um não, mas a resposta que saiu pela minha boca foi um sim.
Por um momento tinha pensado que seria apenas um passeio, nada demais, no entanto foi muito mais do que apenas isso, foi um jantar com direito a luzes de velas, em um restaurante caro, com uma boa comida e um excelente vinho.
O clima era romântico, a conversa fluía naturalmente, junto com algumas risadas e sem perceber gostei daquilo, daquele momento.
Mesmo não sendo nada acostumada com lugares assim, com momentos assim, ele me fez sentir confortável e a vontade.
Tive a oportunidade de o conhecer de verdade e não desperdiçaria, me apaixonei por ele sem me dar conta
E para ser sincera estar apaixonada era intenso.
Aquela coisa de sermos "inimigos", mas de estarmos juntos, aqueles momentos maravilhosos que passavamos juntos, mesmo com a ideia de que tudo isso pudesse dar muito errado em algum momento.
Principalmente o medo de pensar que isso tudo poderia acabar assim que o acordo com a agência e a máfia acabasse, que esse rompimento de parceria poderia ser refletido em nosso relacionamento, mas não foi isso que aconteceu.
Continuamos juntos mesmo depois da máfia e agência terem acabado com o acordo, claro que era difícil quando tínhamos que "lutar" um contra o outro, sempre tentávamos evitar essa situação ao máximo, mas era complicado.
Nunca brigavamos para valer, todos sabiam da nossa relação e confesso que no começo começaram a me olhar torto, mas eu tinha que tentar ser feliz, estava sendo feliz e não ia deixar ninguém estragar essa minha felicidade.
Calro que tivemos uma conversa com os nossos chefes, entendia a preocupação deles, talvez se estivesse em seus lugares também ficaria preocupada.
Mas uma coisa era a nossa vida pessoal e outra a profissional, não podíamos misturar as dias coisas e nem gostaríamos.
Tínhamos muito pressão por sermos considerados "inimigos" para colocarmos mais pilha ainda no nosso relacionamento.
E tenho que dizer que é absurdamente estranho ver todos reunidos em um mesmo lugar, depois de tanta relutância da parte deles para aceitar o nosso relacionamento.
Era estranho observar como as vezes as coisas acontecem, como por sermos "inimigos" não poderíamos ficar juntos.
Era estranho imaginar que ainda estaríamos juntos depois de três, que tínhamos passado em cima de uma das primeiras regras, "não se apaixonar pelo seu inimigo".
Mas era completamente maravilho ver o sorriso no rosto de chuuya e seus olhos brilhando ao me ver caminhando em sua direção.
Era completamente maravilho o ver de smorki, ver como ele parecia feliz, em como eu estava feliz.
Era completamente maravilhoso ver todos aquelas pessoas agora nos apoiando, no início existiu um certo receio, eu sei, mas quando viram a nossa felicidade decidiram que iam dar um crédito, deram uma chance.
E era maravilhoso finalmente parar em sua frente e ver o meu sorriso refletido em seu rosto, escutar todas aquelas palavras bonitas do discurso que ele tinha preparado para mim, mas o que me emocionante mesmo foi ter a certeza que nada daquilo foi em vão, de ter aceitado sair com ele, mesmo que a minha mente dissesse não.
Escutar aquelas palavras depois daquela típica pergunta: " você aceita s/n s/s, como sua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la...".
Chuuya: eu aceito, para todo, todo o sempre. - fala sem ao menos desviar o olhar do meu -
Padre: Os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. - fala e assim acontece -
Um beijo apaixonado e ao fundo as palmas de alegria de nossos amigos.
S/n: eu te amo para todo, todo, o sempre. - digo sorrindo entre o beijo -
Seria interessante contar nossa história aos nossos filhos.
Continua...
Espero que vocês tenham gostado do capítulo.
Até a próxima.
Kiss😘😘
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Livro de imagines de animes
ФанфикTodas as histórias presentes aqui nesse livro são da minha autoria, apenas os personagens não pertencem a minha autoria. Aceito pedidos, mas podem demorar para ficarem prontos já que tenho outras fanfics. As imagens usadas nesse livro foram retirada...