O Príncipe Dourado

1 0 0
                                    


- Cidade de Ignuss, Capital do Reino de Pyror: Anel Comercial -

Tristan e o restante do grupo ainda estavam no terceiro distrito da capital. O velho decidiu seguir o conselho do comandante da guarda real e procurar a tal pessoa que o levaria facilmente ao palácio real.

Estavam indo em direção ao portão sul e o grupo caminhava entre as várias barracas de frutas, flores, joias e dos mais variados produtos. Era certamente um lugar muito animado, mas isso não dificultava a passagem de carroças ou mesmo de transeuntes.

Eliza – Não se preocupe Lucy, eles vão encontrar o Lince – confortava a amiga que andava um pouco desanimada.

Lucy – Eu sei, mas... Não consigo deixar de me preocupar com ele... – disse cabisbaixa – Ele tem um sono pesado e provavelmente não vai perceber se fizerem algo de mal contra ele – imaginava preocupada.

Volkner – Pode deixar comigo! Se aquele ladrãozinho fizer mal ao Lince, eu darei um jeito nele – disse brincalhão tentando alegrar a amiga que deu um fraco sorriso como resposta.

Lucy – Espero que o Sr. Phoenix consiga encontrá-lo são e salvo... Não... – disse batendo as mãos nas bochechas – Não! Ele vai estar bem! – fez os amigos sorrirem ao ver que em seus olhos violetas existia um brilho confiante.

Eliza – Sim, ele logo estará pedindo um peixe para você... – riu contida ao lembrar dos trejeitos do felino.

Krait – Será que é só eu que não estou sentindo falta do gato?! – indagou-se, ainda dentro do bolso de Tristan.

O grupo então começou a caminhar em silêncio, mas logo um grande alarde começou a ecoar no local.

- Ele está aqui, eu não acredito! – uma garota disse para amiga animadamente correndo com a mesma em direção de uma multidão que se formava um pouco mais à frente do grupo.

- Ele é lindo! – dizia suspirando, fazendo corações apareceram em seus olhos.

- Abram espaço para ele, não o sufoquem! – um homem disse incomodado com toda aquela multidão se formando em frente a sua barraca de frutas.

- Aquele homem tem razão, abram espaço para ele! – um homem concordou e curiosamente todos começaram a abrir caminho para a estranha figura que passava por aquela rua.

- Mais respeito com ele! – bradou um mais ao fundo.

Era um jovem alto, de porte atlético e com a pele levemente bronzeada. Seus cabelos eram vermelho escarlate e estavam penteados para o lado direito, porém, alguns fios rebeldes ainda insistiam em continuar arrepiados ou cair sobre a testa em direção aos olhos. Olhos esses que eram levemente puxados e possuíam um tom de vermelho profundo e afiado. Em seus lábios havia um sorriso gentil, porém, um tanto quanto debochado. O jovem possuía também em seu queixo, uma pinta do lado esquerdo.

Andava elegantemente em passos firmes entre as pessoas que abriam caminho. Vestia-se com uma camisa social branca e um colete vinho, com os botões dourados. Por cima um longo casaco social vermelho do mais fino tecido do mais cuidadoso capricho, como vários detalhes e adornos com fio de ouro que desenhavam figuras em suas vestes. Usava calças pretas também com detalhes dourados. Em seus pés botas de couro preto, que reluziam devido estarem lustradas. Sobre o ombro esquerdo o mesmo usava um manto comprido, de cor alaranjada com uma pequena corda dourada caída sobre o peito. Nos dedos da mão esquerda, dois anéis dourados, um no dedo indicador e outro do dedo médio e sobre os fios escarlates da cabeça uma simples coroa dourada, sem muitos detalhes, porém, que reluzia assim como a maioria de sua roupa, sob a luz do sol.

EssenceOnde histórias criam vida. Descubra agora