"Barthon – O senhor é o emissário de Hydrus que está à procura do nobre dessas terras? – indagou gentilmente sorrindo estendendo a mão para cumprimentá-lo.
Tristan – Exatamente senhor, é uma honra conhecê-lo – disse em tom formal apertando a mão do homem.
Barthon - O prazer é meu, eu sou Barthon Luxel – sorriu amarelo – Sou eu quem governa essa província – disse orgulhoso do posto, mas ainda sorrindo gentil."
Tristan – É uma honra conhecê-lo duque Luxel – disse sincero ainda apertando a mão do homem, porém, a soltando em seguida.
Barthon – Por favor, me chame apenas de Barthon, não há necessidade tanta formalidade – sorriu cruzando os braços nas costas.
Tristan – Como queira senhor – curvou de leve a cabeça – A propósito, perdoe minha indelicadeza – percebeu que não havia se apresentado formalmente – Meu é Triton, Triton Waver – disse calmo – E essa é minha neta, Lucy – apontou com o braço a loira próximo de si.
A garota então formalmente juntou as mãos em frente ao corpo e curvou de leve o tronco, um tanto nervosa por conhecer um nobre tão importante.
Lucy – É uma honra conhecê-lo duque Barthon – disse com um sorriso gentil na face.
Barthon – Igualmente senhorita – sorriu para a loira – Mas então, Sr. Triton, o que o traz as minhas terras? Fiquei sabendo que veio a pedido de Vossa Majestade – voltou a face para encarar a face severa do disfarce de Tristan.
Tristan – Sim senhor, creio que o senhor seja o homem que possa me ajudar em minha jornada – disse sério e o duque pode perceber que se tratava de algo importante.
Barthon – E como posso lhe ajudar? – indagou cordial.
Tristan – Creio que antes de tudo lhe devo explicar as situações de minha vinda – comentou suspirando – Mas talvez seja melhor termos uma conversa mais reservada – sugeriu e então o duque percebeu a presença da filha na sala.
Barthon – O senhor tem razão – respondeu sério – Acompanhe-me até meu escritório para que possamos conversar – disse virando-se para sair, mas antes mandou um olhar opaco para Eliza, que apenas a mesma pode ver – Eliza, minha filha, faça companhia a senhorita Lucy enquanto conversamos – disse virando um rosto e subindo as escadas, acompanhado por Tristan.
Eliza – S-Sim papai! – curvou de leve a cabeça não deixando de esconder certo temor na voz.
Ao passar por Volkner, o duque parou e viu a face um tanto distante do loiro.
Barthon – Algum problema, Volkner? – indagou preocupado – Você está meio... Diferente... – não entendia aquela expressão do garoto.
Volkner – Nenhum problema senhor – negou sorrindo gentil – Apenas preocupações desnecessárias – respondeu calmo.
Barthon – Entendo... – sorriu para o garoto – Depois leve uma xícara de chá para minha sala, por favor – pediu já com o pé na escada, mas pode ver o jovem confirmar com a cabeça.
Então Barthon subiu as escadas, seguido por Tristan e logo atrás Henck. Ao saírem do ambiente o jovem loiro apenas pareceu suspirar fundo, buscando ar novamente aos pulmões.
Eliza – Tudo bem Volkner? – indagou vendo que o garoto estava um pouco esquisito.
Volkner – Tudo bem sim senhorita é só que... – não falou, pois, se lembrou que havia mais alguém ali que começou a rir quando o mesmo fez uma expressão estranha.
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Essence
FantasyNo Plano Terreno, as pessoas nascem com habilidades de criar, controlar ou se transformar em um dos elementos da criação. Tal poder foi concedido pelos deuses, porém, após uma grande guerra, cada deus compartilhou e confiou parte de seu poder a um h...