26. Feridas reabertas.

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Oiii, voltei.
Como vocês estão? Desculpem a hora, era pra esse capítulo ter sindo entregue mais cedo, mas me atrasei um pouquinho.

Esse é um capítulo na visão do Jungkook!
Boa leitura.

— x —

— Foi você quem enviou essas fotos para o meu irmão, não foi?! — a voz irada de Sungho ecoou, carregada de fúria.

— Ei, calma — Mingyu respondeu, com um sorriso provocador, sem demonstrar o mínimo sinal de preocupação.

— Você acha que isso é uma piada? — ele avançou, os olhos queimando de raiva. — Como você pôde mandar aquelas fotos para Jihoon? Você sabe o que ele passou para esquecer aquele desgraçado!

A raiva transbordava na voz de Sungho. Fazia dois anos que Jihoon e Jungkook haviam terminado, mas as cicatrizes ainda estavam frescas. Sungho não suportava ver o irmão revivendo essa dor.

— Talvez você devesse considerar o que Jihoon quer — Mingyu falou, sua voz fria e controlada, como se estivesse no comando da situação. Seus olhos penetrantes não desviavam de Sungho. — Talvez... Jungkook seja o que ele precisa.

— Cuidado com o que diz — Sungho advertiu, estreitando os olhos. — Eu sei que meu irmão ainda tem sentimentos pelo Jungkook, mas sei também que você tem interesses próprios. Poupe meu irmão desse teatro, Mingyu.

Mingyu inclinou levemente a cabeça, um sorriso enigmático surgindo em seus lábios.

— Do que está falando? — ele manteve o tom tranquilo, mas um brilho de malícia surgiu em seus olhos. Sungho deu uma longa tragada em seu cigarro, sem desviar o olhar.

— Você é um maldito psicopata — a voz de Sungho saiu baixa, mas carregada de desprezo. Ele não se intimidou com os homens ao redor de Mingyu, prontos para agir ao menor sinal de conflito.

— Ah... — Mingyu riu, o som cortante como o de uma lâmina afiada. — Talvez eu não seja tão diferente do seu irmão, no fim das contas.

Sungho lançou um olhar penetrante para ele, percebendo o veneno escondido em suas palavras. Estava claro que Mingyu jogava um jogo perigoso.

— Ouça o que estou te dizendo — ele se aproximou. — Pare de mexer com o meu irmão.

Antes que Mingyu pudesse responder, uma terceira voz surgiu.

— E se ele ainda quiser Jungkook de volta? — o outro homem, com um sorriso astuto nos lábios que observava a conversa a distância interrompeu.

Sungho lançou um olhar de puro desprezo para os dois. Mingyu, e o outro homem, uma cobra traiçoeira, que pareciam prontos para destruir qualquer um em seu caminho.

— Pense bem, Sungho... — Mingyu continuou tentando convencê-lo, mas Sungho não suportava mais aquela cena.

Ele ergueu o pé e bateu com força no rodapé do sofá, fazendo os homens ao redor se moveram imediatamente, mas Mingyu sinalizou para que ficassem onde estavam. Sungho afastou as mãos que tentavam contê-lo e saiu furioso da sala, caminhando até seu carro no estacionamento. Ele entrou e bateu no volante com força.

— Droga! — murmurou, passando a mão pelos cabelos enquanto tentava se acalmar. O celular começou a tocar com uma chamada internacional. Ele suspirou, tentando se recompor ao atender. — Sim?

— Preciso de um favor seu — a voz do outro lado da linha era fria e direta.

— Você vai continuar insistindo nisso? — Sungho apertou o volante, frustrado.

Proof of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora