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Vamos falar sobre a vida de Jeon Jungkook. Pai solteiro. Trabalha numa empresa no setor de administração. Sua linda menina era Genevieve de seis anos e onze meses. Morava na Coreia do Sul, até se mudar para Londres, onde co...
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Esse capítulo contém algumas cenas que podem ativar gatilho em algumas pessoas. Agressões físicas e psicológicas.
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Narrador
— Quanta coisa gostosa, meu amor. Você que fez? — perguntou, sentando ao lado da filha e ela sorriu, concordando com a cabeça.
— Eu ajudei a vovó a fazer os biscoitos — contou toda felizinha, batendo palmas e voltando a atenção a sua comida. Após terminarem de comer, ela se agarrou ao pai, não querendo largá-lo, já que não havia passado a noite em sua casa.
— Vamos pra casa agora, correto?
— Certinho. — Eles tinham essa mania de falarem exatamente dessa forma. Desde que ela começou a entender as coisas.
Quando chegaram em casa, Jungkook correu para o escritório, já tendo que planejar mil e uma coisas, enquanto Genevieve brincava na sala, fazendo a bagunça de sempre. Na hora do almoço, ele se levantou e foi para a sala que era junta da cozinha.
— Junta os brinquedos, Genevieve. Vamos almoçar — mandou, já estressado com o trabalho e a dificuldade em achar uma babá e por um descuido acabou pisando em uma peça de Lego.
Ele havia pisado em uma peça de Lego descalço.
Amigo, ele viu estrelas.
E já estressado com todas as situações: arrumar a babá, pagar as contas, fazer a comida, arrumar a casa... Bom, ele surtou. Surtou com sua filha por ter espalhado tudo na sala.
— GENEVIEVE, SERÁ QUE VOCÊ CONSEGUE JUNTAR A PORRA DESSES BRINQUEDOS? — Depois do berro, ele travou, vendo sua menininha com os olhos arregalados e percebeu o que havia feito e se sentou no sofá com as mãos no rosto.
Ele havia gritado com o seu bebê? Ele havia gritado um palavrão na frente do seu bebê?
— Meu amor... Me desculpa, eu... — A garota correu para o quarto com lágrimas nos olhos. Ele chorou em desespero e arrependimento. Sua filhinha não merecia aqueles gritos.
