🧸 | A não se sentir sozinho

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Capa nova! O que acharam? A IA às vezes dá muito medo, mas eu amei o que consegui fazer com a imagem que achei

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Capa nova! O que acharam? A IA às vezes dá muito medo, mas eu amei o que consegui fazer com a imagem que achei.

Narrador

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Narrador

Quando chegou em casa, imaginou que veria sua filha correndo em sua direção, ou ver ela comendo na mesa e sorrindo para ele, animada. No entanto, apenas Amélia estava na sala, sentada no sofá.

— Cadê a Genevieve?

— Ela está dormindo — respondeu, se levantando e ele a encarou, surpreso e confuso.

— Dormindo? Seis da tarde?

— Ela não ficou bem hoje de tarde, por conta da quimioterapia, então foi dormir. Já dei os remédio dela, então ela só precisa descansar. — Ela foi em direção a porta, onde Jeon estava. — Então, eu já vou indo. — Antes de passar por ele, Jungkook segurou em seu braço.

— Me desculpe. De verdade. Por ontem. Eu não sou muito bom com isso. Eu não sei como demonstrar o que eu estou sentindo e sei que sou um idiota por isso, mas... eu gosto de você. Gosto de verdade de você. Ninguém nunca me ajudou como você me ajuda. — Amélia sentiu seu coração aquecer pela frase, mas ainda estava magoada. — Eu não devia ter feito o que fiz e sei disso, mas... não quero te machucar.

— O que está dizendo? — perguntou, confusa.

— Eu tenho um azar em volta de mim. — Ela franziu o cenho e Jungkook suspirou. — Todo mundo que se envolve comigo, se machuca ou acaba morto. Eu gosto demais de você e não vou deixar você se machucar por isso. Sou amaldiçoado.

— Isso é ridículo. Essas coisas não existem.

— Não é o que eu tenho presenciado a minha vida inteira. Sou um ímã de problemas. Isso nunca vai mudar.

— Isso não é verdade! Você já foi feliz...

— EU FUI! EU FUI FELIZ E ISSO ESTÁ NO PASSADO! — interrompeu, irritado e arregalou os olhos, começando a chorar. — Não, não, não, não, não, não, não, não... Você não pode fazer isso, Jungkook. Idiota! Idiota! Idiota! — Começou a se xingar e a cada xingamento, ele batia na própria cabeça.

Amélia se assustou e travou por um momento, até correr até ele e segurar ambas as suas mãos, o prendendo em um abraço, onde ele ficava de costas para ela.

— Tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo bem... Está tudo bem, Jungkook... Vai ficar tudo bem... Calma... — Jungkook havia se assustado ao ficar bravo.

Ele odiava ficar bravo e se repreendia sempre que sentia tal coisa, não poderia se render a imagem de seu pai. Ele não podia ser igual ao seu pai. Isso jamais poderia acontecer.

— Do que você tem tanto medo? — perguntou, ainda o abraçando e ele ficou pálido, tendo que se soltar do abraço dela para se sentar no sofá e a olhou, assustado, esperando ela se sentar do lado dele. — Por que faz isso consigo?

— Não posso virar ele. Não posso virar ele...

— Jungkook. É impossível você virar ele. Você jamais viraria seu pai. Olha pra você! Tem uma filha linda e carinhosa, um emprego estável. Não bebe, não fuma, é carinhoso. Se preocupar com isso é surreal, voc... — Jeon a interrompeu com um beijo apaixonado que ela retribuiu quase na mesma hora.

— Por que não passa a noite aqui? — perguntou, quando largou o beijo, mas continuou perto do rosto de Amélia.

— Por que não fez isso quando me beijou pela primeira vez? — retrucou, irritada e o beijou de novo, subindo para o colo dele.

Jeon se sentiu nas nuvens, quando ela começou a se mexer em seu colo e amou encostar nos seus cabelos recheados de cachinhos. As carícias deles pararam na cama e eles, finalmente, puderam se completar em uma foda quente.

De madrugada, Jungkook acordou com a sua pequenina chorando e teve que se levantar, procurando por suas roupas e correndo para o quarto dela. Ele se sentou ao lado dela e pegou o balde que deixava ao lado da cama para que ela vomitasse e colocou as mãos nas costas dela para ajudá-la a relaxar.

— Quer tomar um chá, Vivi? — perguntou, vendo ela deitar de novo e a garota concordou, estendendo os braços para que ele a segurasse. — Vem, vamos pra cozinha — chamou, a pegando no colo e a deixando deitada no balcão.

— Não gosto dos remédios, papai.

— Eu também não gosto, meu bem — disse, passando a mão pela carequinha da sua menina e sorriu. — Mas precisamos tomá-los, eles ajudam você a melhorar. — Ela concordou.

— Você caiu, papai?

— Não, filha. Por quê?

— Porque seu pescoço está machucado — explicou e Jeon colocou a mão em cima para esconder, relembrando o que aconteceu algumas horas atrás.

— Talvez... Talvez eu tenha caído e me esqueci — contou e ela sorriu, concordando e se animou ao ver o chá ser colocado na sua frente.

— Posso dormir no seu colo? — perguntou, esperançosa e ele concordou, deixando ela terminar de tomar o chá.

Quando ele a segurou no colo, não demorou até ela estar sonolenta e se entregar ao sono novamente, então ele voltou ao quarto dela e a colocou na cama. Demorou mais alguns segundos até ele voltar ao próprio quarto e encontrar Amélia adormecida.

Ele andou até a cama e se deitou ao lado dela, abraçando seu corpo magro por trás e ela despertou, se virando para abraçá-lo e ele retribuiu, beijando seus cabelos e cheirando o perfumes deles. Algo como... melancia.

— Genevieve? — perguntou com a voz rouca de sono e ele concordou, cansado. — Ela está bem? 

— Está dormindo agora, então está bem. Vamos levá-la a um lugar amanhã. Prometi a ela que a levaria. — A mulher concordou, sem perguntar muito, só se aconchegou mais no corpo do coreano.

No dia seguinte, Jeon tomou um banho e acordou sua filha que se perguntou porquê o café não estava pronto, já que seu pai só a chamava quando ele terminava de arrumar as coisas. Ele sorriu e se ajoelhou na frente dela, mas antes que pudesse explicar, a babá saiu do quarto com uma das camisetas de Jungkook e arregalou os olhos ao ver que os dois a encaravam.

— Bom dia, Vivi — disse, tentando soar natural e a garotinha sorriu.

— Bom dia, tia Amy. Você dormiu com o meu papai? — indagou, curiosa e a mulher olhou para o Jungkook, pedindo socorro, esse que ria do desespero da mulher.

— Ela dormiu, sim. — Ela simplesmente arregalou os olhos ao ouvir a resposta do homem. — Sabe quando você se sente sozinha e vem dormir com o papai? A Amélia não se sentiu sozinha ontem. — O rosto da Amélia esquentou e Jeon sorriu, vendo que a filha pareceu entender o que aconteceu.

Claro, à maneira dela.

PAPAI, VOCÊ É O MELHOR! || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora