Hinata, tal qual uma frágil folha a se desvencilhar do galho que a sustentou, acomodou-se ao lado de Jiraiya. Seus movimentos eram compassados e repletos de uma tensão eletrizante.Com um gesto tímido, mas de firme resolução, ela empreendeu o processo de desnudamento, delicadamente retirando os shorts que a abrigava. Jiraiya, mesmo imerso na vergonha que lhe envolvia, achava-se incapaz – ou mais acertadamente, não desejava – desviar os olhos daquela cena que se desdobrava perante suas vistas.
A calcinha, com gentileza movida para o lado, deixava à mostra uma fragilidade em franca antítese à firmeza que resplandecia em seu olhar. Hinata explorava com bravura os limites da própria coragem, embarcando numa jornada de autodescoberta da qual Jiraiya fazia-se espectador de singular privilégio.
Enquanto Jiraiya sustentava o olhar inabalável, sentia também as labaredas do desconhecido a dançar em suas veias. E, malgrado a vergonha que incendiava-lhe as faces, Jiraiya conservava-se inamovível, resistindo ao impulso de desviar os olhos, pois, nesse instante, testemunhava algo mais precioso do que vocabulário algum conseguiria exprimir: a jornada de uma alma em busca de si própria.
Erguendo-se de forma ligeira sobre o leito, Hinata convocava uma coreografia desengonçada, a delinear uma busca hesitante pelo prazer e pelo conforto. Entretanto, o deleite parecia esquivo às suas tentativas.
— Vossa trilha, quiçá, ruma em desacerto. O que de preclaro compartilhei, concernente à cautela nos desígnios? — As palavras de Jiraiya fluidificavam qual um rio, impregnadas de advertência.
Ele se ergueu da cama com uma determinação que ecoava em cada passo, figura de autoridade cuja presença demandava respeito e reflexão.
Seus dedos, robustos e decididos, envolveram o queixo dela com firmeza, alçando-lhe o rosto de modo que seus olhares se entrelaçassem como destinos entrecruzados no éter. Aquele gesto, um aperto que não somente erguia sua cabeça, mas também a orientava para um encontro visual de profundidade singular.
As palavras dele reverberaram como murmúrio distante, uma lembrança sutil da importância de cada passo nessa jornada de descoberta. Era uma lição sobre a paciência.
— Caso volte a negligenciar os ensinamentos que compartilhei contigo, vou me ver compelido a impor um aprendizado mais... direto. Farei com que seus lábios se ocupem de outro propósito, um que talvez nunca tenha experimentado. Ou talvez seja necessário conduzi-la até as portas de uma igreja, onde ajoelhada perante um altar, descobrirá a profundidade de um sacrilégio enquanto a santa cruz se encaixa em um local que até então desconhecia.
As palavras que Jiraiya pronunciou eram carregadas de um tom provocativo e audacioso, uma mistura de advertência e insinuação. Desafiando os limites do convencional e do tabu. Suas palavras, apesar da aspereza inerente, continham uma sugestão tentadora.
— M-mestre Jiraiya. — A voz escapou dos lábios dela como um gemido, um testemunho da tensão que permeava o ar e da eletricidade que se formava entre eles. As palavras, proferidas com uma hesitação que mal conseguia esconder o tom de excitação, revelavam uma resposta visceral ao discurso audacioso.
O homem avançou em direção à mulher, cujo reflexo imediato foi fechar as pernas num gesto de recato e pudor. Contudo, Jiraiya, como um guia destemido a desbravar territórios desconhecidos, assumiu o papel de abrir caminho através da barreira formada pela timidez dela.
Com habilidade e firmeza, as mãos, portadoras de força e agilidade marcantes, deslizaram suavemente pelas pernas dela. Os dedos de Jiraiya, exploraram a textura macia e tonificada da pele, revelando o contraste entre a vulnerabilidade e a sensualidade que coexistiam naquele momento.
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A arte da s3duç40 (JIRAHINA)
Fanfic|+18| JIRAHINA | Diferença de idade| Incansável em sua empreitada de conquistar o coração de Naruto, Hinata anseia por alcançar seus desejos, e, para tanto, busca os auspiciosos conselhos daquele que ostentava a alcunha de "mestre do romance e da se...