Capítulo XI

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— Está falando com o mais absoluto rigor de seriedade, Jiraiya-kun? — indagou Hinata, suas mãos a ocultar os lábios em um gesto de estupefação. O que se desenrolava diante de seus olhos parecia um sonho inconcebível.

— Sim, Hinata. Jamais fui tão imperturbavelmente sério em toda a minha existência — respondeu ele, ainda ajoelhado, mantendo a pequena caixa com um misto de ansiedade e esperança.

— Aceito — declarou ela, com uma convicção tão sólida quanto o mais firme dos fundamentos. Estava plenamente consciente de que aquele passo era o único que se ajustava com perfeição ao compasso de sua vida.

— E quanto ao Naruto? — questionou ele, uma sombra de ciúmes tangível em suas palavras, como se a mera menção do rival pudesse desencadear um tumulto imprevisto em sua alma.

— Que se dane o Naruto.

Com um tremor quase reverencial, Hinata retirou o anel da caixa com uma lentidão que evocava um respeito sagrado, observando o artefato com um minimalismo que acentuava a sua beleza indizível.

— Permita-me auxiliá-la — interveio o mais velho, inserindo o anel no dedo anelar com uma suavidade que parecia um rito de passagem.

Imediatamente, ambos se levantaram, e Hinata, lançou-se em seus braços. As mãos dela o envolviam com um calor reconfortante, e seus dedos traçavam carícias delicadas nas costas dele, despertando sensações que haviam permanecido dormentes em seu ser.

— Agora, creio que é minha vez de proporcionar-lhe uma surpresa, não é verdade? — sugeriu ela, com um olhar atrevido que brilhava como estrelas em uma noite enluarada.

— Sou inteiramente teu esta noite.

Desviando o olhar com uma expressão de ousadia, Hinata buscou uma gravata e, com um gesto audacioso, a envolveu ao redor do pescoço do homem. O tecido deslizou suavemente, gerando um prazer inesperado que brotou em seu ser como um sussurro.

Com um movimento decidido, Hinata o puxou para mais perto, e ele, enredado pela gravata e pelo feitiço que emanava daquela mulher fascinante, cedeu sem hesitação.

"Cada dia mais gostosa," refletia ele, absorvendo o movimento sedutor das curvas dela enquanto a seguia, submisso à atração que ela exercia, estava rendido.

— Hoje, o papel de professora é meu — proclamou com solenidade, enquanto desatava a gravata com um gesto deliberado e metódico, após ter observado o homem acomodar-se na cama com uma calma estudada. Com um leve e calculado afundar do salto de quinze centímetros em seu peitoral, fez-lhe a imposição de se deitar, como quem estabelece as regras de um jogo ardente.

Jiraiya, por sua vez, segurava com uma firmeza resoluta os braços esguios e harmoniosamente delineados da mulher, com uma precisão que sugeria um domínio profundo e calculado. Em um gesto que misturava a audácia ao refinamento, ela prendeu o semblante dele entre os dedos, utilizando o polegar e o dedo médio com uma graça que beirava o sublime. Seguindo-se a isso, selou seus lábios com um beijo que, em sua dualidade, era ao mesmo tempo suave e fervente.

A textura dos lábios dela era, por assim dizer, uma sutil e persuasiva chamada à indulgência. As línguas escorregavam pelos contornos, traçando um rastro de saliva.

A conexão entre eles gerava um calor quase insuportável, uma necessidade visceral que pulsava com a força de um desastre natural em cada toque. Ele, cada vez mais imerso na bênção de cada carícia, não oferecia a inocência angelical de um amor puro, mas a corrupção sedutora e irrefreável de um desejo terreno.

As mãos de Jiraiya, com a sutileza de um artista em plena criação, deslizavam sobre as nádegas da mulher, explorando a suavidade da carne oculta sob o tecido do vestido. Hasteou a vestimenta, seguido por um estalido sonoro que reverberou, com notável intensidade, pelas paredes do aposento.

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⏰ Última atualização: Aug 17 ⏰

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A arte da s3duç40 (JIRAHINA)Onde histórias criam vida. Descubra agora