CAPÍTULO 10

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B O N N Y

Os meses mais felizes da minha vida se passam rápido. Minha barriga já está gigante, e quase estou vivendo de rolar de um lado para o outro. Eu sei! Parece exagero, mas, tenho quatro bebês muito sapeca, fazendo dribles com meus órgãos, e meu companheiro parece apenas encantado demais para perceber o quanto eles são brincalhões.

— oi bebê. — Me beijou suavemente, e se ajoelhou pra falar com os bebês. — Meus nenéns. Boa noite. Sentiram saudades do papai? — Perguntou e os bebês que já estavam animados desde cedo, ficaram ainda mais animados com a voz do homem.

— Eles estão impossível, hoje. — Aviso buscando um ar pesado no meu estômago.

— Acha que já estão prontos? — Pergunta nevoso. — Acho que estão bem e protegidos aí, que poderiam esperar mais uma semana.

— Teu cu, Carlos! Teu cu! — Grito na cara dele, que do susto escorrega e dá de cara no chão.

— O que está fazendo aí no chão? — A Lina olha da porta, rindo debochada.

— Pedindo desculpa por ter pisado nele. Tá vendo não? — declarou levantando irritado.

— Nossa, que rancor todo esse maninho? — Divertisse com a cara do irmão, e só me divirto já acostumada a vê-los sempre irritando um ao outro.

— Nada que seja da sua conta. — Pisou em direção a cozinha, tirando a roupa pelo caminho sem esconder a irritação. 

— Esta ansioso com parto se aproximando. — indico o irmão dela. — Já instalou mais vinte armadilha em todo o entorno da casa. Câmeras a perder de vista, e sensores de presença. — Confesso um pouco apreensiva com a proteção exagerada do Carlos. 

— Ele somente vai piorar, sinto muito. — sorriu culpada. — Como está se sentindo? — Lina alcançou meus pés e massageia devagar, me fazendo afundar ainda mais no pufe macio. 

Minha cunhada é um amor de pessoa, e mesmo tendo três machos carentes no rastro dela, ainda tira um tempo para me fazer companhia, e também para algumas fugas, porque não sou de ferro e o Carlos é um maluco paranoico. — Que eu amo muito! Pelo amor, meu companheiro é um tesão perfeito e gostoso, mas, ele não pode me comprar com sexo, apenas para me manter presa em casa. Besteira, ele pode sim me comprar com sexo, mas, as vezes quero uma folga e nada melhor que uma mulher que passa pelos mesmo problemas, pra me ajudar. Suspeito que ela ama deixar os ursos furiosos, mas, isso não vem ao caso no momento. 

— Como se fosse explodir a qualquer momento. — Sou sincera, passando a mão na minha barriga e tentando fazer meus bebês relaxarem e resolverem nascer, porque já esta passando do tempo, e me sinto ansiosa e estressada. 

— Se eu pudesse, carregaria um pouco pra você. — Riu devagar, e senti lágrimas encher meus olhos porque estou assim. — O que foi? — Se preocupa vindo segurar minha mão, e logo meu companheiro também está invadindo a sala e buscando o que me magoou.

— O que houve? — Carlos terminou de enfiar a maçã na boca, vindo me analisar. — Esta vindo? Os bebês?

— A Lina. — Fungo horrivelmente. — Seguraria a minha barriga por mim, pra me dar descanso. — Digo emocionada, mesmo que em alguns pontos não façam sentido, achei uma coisa linda de se dizer a uma gravida exausta.  

Ho meu amor. Eu também faria se pudesse. — Carlos sorriu tão bonito, vindo me beijar que me sinto relaxar, sentindo a proteção e carinho dos dois me fazendo relaxar.

Meus hormônios estão em guerra, e minha coelha está muito estranha, o que me diz que estou perto do parto, já que completou os seis meses a uma semana e é a data para a gestação coelha. Estou sensível, e qualquer coisa me enfurece ou me emociona, e isso é no mínimo constrangedor, e só me sinto piorando a casa instante, fora que a minha coelha está sempre me incentivando a encontrar lugares confortáveis, e por lugares confortáveis, ela quer dizer o pufe gigante que o Carlos pôs no meio da sala.

A COMPANHEIRA DO COELHO |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora