C A R L O S
Meus bebês são os gorduchinhos mais lindos do universo. Ainda fico incrédulo, de ter participado do feitio dessas perfeições, e meu sogro tinha razão, herdaram totalmente a beleza da minha fêmea e a cor está entre a minha e a dela, e estou ansioso para tê-los em forma de coelhinhos, mesmo sabendo que ainda vai demorar muito para chegarem a esse nível.
— eles são perfeitos. — Minha fêmea sorri, olhando os bebês de barriguinha cheia dormindo para o mundo.
— São sim. — Declaro indo beijar os lábios dela, ainda sem saber como agradecer mais por esse presente de vida. — Eu amo tanto vocês. — Acaricio a bochecha dela, satisfeito por ter meus melhores dias ao lado dela, sentido seu espírito sempre enrolado ao meu, jamais sozinho.
— Eu também amo vocês. — Sussurrou e abraço ela com calma. — Você me encontrar, foi incrível. Bem mais de ter me salvado, mas, a certeza que encontrei meu par perfeito. Entendo que sempre teremos alguma diferença, mas, também a certeza que somos um do outro, e que nós amamos.
— e sempre faremos o possível para ficamos bem. Eu gosto de termos nossas diferenças. — Insinuo esfregando meu nariz do dela.
— Gosta? — Sorri divertida.
— Sim! Você é um tesão, quando está brava. — Insinuo e ela ri baixo.
— Acabei de parir. — Segurou o riso e olho para ela e para os meus filhos.
— Tá linda e perfeita do mesmo jeito. — Mordo o lábio olhando para ela, que me dá um beliscão de repreensão.
— Tem vergonha, Carlos. — fechou os olhos risonha, sua pele brilhante e alegria emanando dela e me aconchegando. — Estou cansada e com sono. — Admitiu finalmente mostrando algum desconforto.
— Muda um pouquinho. Sua coelha vai fazer curar mais rápido, e logo você volta. — Peço e ela confirma, olhando os filhos mais uma vez, antes assumir sua forma, que tanto senti saudades. "— vou cuidar dos bebês. Descansa." — indico admirando minha fêmea linda.
"— tudo bem. Qualquer coisa, me puxa." — afirmo olhando meus filhotes calminhos.
"— ela vai amar, sentir eles."
Minha fêmea é pretinha, e seu pelo macio e curtinho. Acaricio ela devagar, sentindo sua consciência baixa, até está apenas a coelha indo para próximo aos bebês e cheirando eles por completo, um por um. É uma cena fofa, e me apresso em fotógrafa para que todos possam ver depois. Preciso que a Bonny descanse, e se recupere do parto, porque, ela vai ter pouco descanso nos primeiros dias, já que os bebês mamam quase direto.
Em um primeiro momento os bebês são muito pequenos e molinhos, eles não abriram os olhos ainda, e sugam até os próprios lábios, desejando ficar mamando vinte e quatro horas por dia, para garantir sua imunidade. A pele dele ainda é fina e rosada, talvez um pouco transparente e percebo o quanto são dependentes e frageis, e por algum tempo dependem apenas de nós.
Fiquei com os bebês até a minha fêmea retornar, e apesar de querer muito ficar com a Bonny e os filhotes a cada instante, ela está tensa pela Lina e preciso tentar aliviar tudo isso. Preparei um café reforçado para minha fêmea, e após deixar todos eles bem instalados, sai já me sentindo com saudades dos farelos de gente miúdos.
Eles são tão fofos! E cheiram tão bem, que dá vontade de enfiar o nariz na barriguinha e sentir, mas, jamais vou ariscar a saúde dos meus bebês assim. Não devo nem mesmo ficar segurando ele por muito tempo, e pessoas de fora não devem em nenhuma hipótese segurar os coelhinhos sem uma higienização forte. É quase como se eles nascessem antes do tempo, e por isso precisa de todas essas precauções, mas, a recompensa de saber que temos uma geração sobre nossos cuidados é gratificante demais para reclamar do cuidado que vamos ter.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A COMPANHEIRA DO COELHO |+18|
RomanceSérie: COMPANHEIROS PREDESTINADOS LIVRO 2 Para Bunny, deveria ser apenas um carnaval e conhecer o país da sua mãe, porém, sua vida mudou definitivamente quando a coelhinha foi capturada. Meses depois, vivendo na clínica e passando a maior parte do t...