Papillon - PJM+JJK

Capítulo 05 - Reencontro

|Perdão qualquer erro ortográfico. Tenham uma boa leitura, anjos.

JIMIN

Assim que saí do Palácio Bloederig, homens do Yoongi me guiaram até os fundos de uma garagem e me colocaram num carro preto. O motorista nada disse, apenas seguiu um caminho longo e silencioso, senti falta de Taemin tagarelando em meu ouvido. No início, as ruas estavam lotadas de carros, mas depois de algumas horas só havia o nosso carro e mais um que continha os homens de Yoongi. Eu estava aflito, sozinho e arrependido. Hoseok não pôde vir comigo, o que me deixa pior que antes.

Só se ouvia o rádio soar baixinho uma notícia que não me importei em prestar atenção. Já passara da hora do almoço, eu estava faminto, meus olhos mal se mantinham abertos. Meu arrependimento aumentava à medida que nos afastávamos mais do palácio. Nunca me odiei tanto por ter cometido um erro, na verdade, acho até que quase nunca me arrependo das coisas. Me encolhi no banco do carro e, à medida que meus olhos caíam o tempo, parecia mudar. Mas antes que pudesse dormir de fato, ouvi meu celular apitar e abri os olhos com ferocidade.

Hoseok me mandara uma mensagem de texto, esta que fez meu estômago virar do avesso.

"Jeon esteve aqui à alguns minutos te procurando. Ele torturou o Yoongi para dizer onde você estava, mas Yoongi não disse nada. No entanto, ele disse que vai te caçar e vai achar você à qualquer custo. Se cuide."

Senti que iria morrer à cada palavra dita por ele. Yoongi sofreu para me esconder, sentiu dor pelo meu erro, mesmo nós não nos dando bem. Percebi, pela primeira vez, que eu era um idiota louco por sexo e bebida, o que me fez querer deixar de existir.

Antes que pudesse me martirizar mais, o carro parou. Olhei em volta e era um campo vazio, estava escurecendo e eu estava faminto.

— Senhor Park, precisamos sair agora, seu jato particular está à sua espera. — Apenas segui os comandos do motorista. Ele me guiou mais a frente e pude enxergar um jatinho branco. Era impossível decifrar ele naquela escuridão assombrosa. Havia alguém recostado nele, mas meus olhos não me permitiram enxergar quem quer que fosse. Apenas reconheci seu rosto quando estávamos à poucos metros de distância. Sorri largo e meus olhos lacrimejaram.

— Pai! — Corri até ele e lhe dei um abraço apertado, que foi prontamente retribuído. Não podia acreditar que depois de tanto tempo ele ainda continuava o mesmo.

— Vamos para casa, filho. — Sua voz saiu baixa. Entramos no avião de pequeno porte e ele decolou. Acabei por cochilar, ou melhor, dormir profundamente quase o voo inteiro, pois quando acordei estávamos prestes a descer.

— Devia estar bastante cansado, hein. — Meu pai comenta. Mordi meu lábio inferior e disse baixo:

— O senhor não está bravo? — Ele me olhou por alguns instantes.

— Pessoas erram, filho. Só espero que isso lhe sirva de lição para tomar mais cuidado com os seu atos da próxima vez. — Sorriu singelo.

— Mas o Yoongi foi punido por minha culpa... — Quase sussurrei.

— Yoongi naturalmente não cuidou direito de você, o que o coloca numa situação de quase perda do cargo. Mas, ele ainda é o mais dedicado de todos. — Meu pai diz e eu fico severamente confuso, mas não digo nada. Yoongi não merecia tortura, mesmo ele sendo chato para um caramba, ele só queria me proteger, não foi culpa dele. Mas preferi não contestar.