𝕾𝖎𝖓𝖔𝖕𝖘𝖊
❝As músicas altas, festas e boates, bebida e dinheiro consistia a vida do Park mais novo. Tudo isso era graças a máfia que sua família comandava há décadas, chamada essa de Bloederig. Os palácios de Bloederig se encontravam na Holanda...
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𝕵𝖎𝖒𝖎𝖓
Lá estava eu, vagando pelas ruas frias de Seoul em busca de algum bar, boate ou festa em que pudesse me enfiar e esquecer meus problemas. O vento bateu contra meu corpo, jogando alguns dos fios de meus cabelos em meus olhos, o que me fez os fechar involuntariamente. Joguei a cabeça para espantar os fios incômodos e vi ali, bem na minha frente, uma boate. Me aproximei cautelosamente vendo seu nome em um led roxo e azul: Flying. Sorri pequeno e entrei.
O local estava tomado de gente, estas que pareciam ter bebido além da conta. Era um corredor curto e meio espremido. Empurrei algumas pessoas, já ouvindo as batidas de uma música desconhecida e as luzes roxas já invadindo uma parte do pequeno corredor. Finalmente consegui entrar na boate, vendo o bar dominando quase uma parede inteira á minha esquerda e no meio vários corpos dançando. Aquele era o meu lugar, o meu conforto.
Já me direcionando ao bar, pedi apenas um drink de maracujá com vodka. Queria esquentar um pouco o corpo, mas não estava planejando me embebedar cedo, queria curtir bastante antes de cair bêbado pelos cantos. Ri com esse pensamento, imaginando a cena. Virei meu rosto para a direita e pude ver um homem alto, talvez até mais alto que eu. Ele parecia irritado com algo, talvez estivesse em um dia ruim também.
Ouvi alguém gritar um nome, este que parecia ser "Jeon", mas ao olhar para trás não havia ninguém. Olhei para cima e pude ver a área VIP do local, onde um menino de cabelos azuis procurava alguém pela multidão e acabei lhe desejando sorte, pois além de ser um local grande, está totalmente lotado.
Voltei o olhar para o garoto ao meu lado e percebi que ele parecia ter usado alguma droga, pois havia algo parecido com cocaína ao seu lado. Suspirei e continuei o encarando por um tempo, até ouvir sua voz rouca e arisca.
— O que perdeu na minha cara? — Perguntou e eu arregalei os olhos. Achei que ele estivesse chapado demais para me notar. Tossi falsamente, amaciando a garganta antes de responder:
— Me desculpe, mas acabei me interessando por você. — Seu rosto virou para mim lentamente e seus olhos cinzas me pegaram desprevenidos. Ele era o ser mais lindo que eu já vi em toda a minha vida. — Você por acaso é um alfa? — Ele riu da minha cara por um curto período de tempo antes de negar com a cabeça.
— Pareço um? — Concordei com a cabeça e ele bebeu alguma coisa que estava em seu copo. — Não sou alfa. Sou um ômega lúpus. — Assim que ele disse, engasguei com a bebida que o barman havia trago segundos antes.
— Como? — Ômegas lúpus são muito raros e frágeis também, mas esse homem não parecia nada frágil.
— Você ouviu. — Murmurou. — E você? Pelo que eu vejo é beta ou ômega. — Grunhi com sua conclusão. Por que sempre me confundiam com ômegas? Eu era um alfa, caramba!
