Capítulo - 04

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"Está quase na sua vez de entrar, Tzuyu."- Disse pra si mesma.

Mas ela não conseguia tirar os olhos de Sana, a visão dela por trás também não colaborava com a situação, que droga! Minatozaki Sana tinha uma bunda perfeita e naquele momento estava exibindo ela para centenas de pessoas, naquele vestido que deslizava para cima e para baixo sobre suas curvas, tão justo que ela tinha certeza de que não havia a menor possibilidade dela estar usando alguma coisa por baixo. De repente, Chou sentiu necessidade de tirá-la do casamento, afasta-la dos olhos famintos das pessoas, fazê-la vestir novamente suas roupas normais. Não suportava saber que dezenas de pessoas entre os convidados estavam babando por ela nesse momento, até mesmo as pessoas casadas, e que não tinham que ter esse tipo de pensamento sobre a pequena Sana.

A cerimônia passou, e como Sana previu foi perfeitamente romântica, até Tzuyu que não gostava muito de casamentos amou a cerimônia. Antes que pudesse perceber, Sana estava pegando no braço de Yeonjun e saindo pelo corredor.

"Alô, alô, terra chamando Tzuyu" - Mina a chamou, pegando no cotovelo um pouco antes de ir em direção a Chaeyoung, para acompanhá-la de volta pelo corredor que levava até as pessoas em volta de Haruto e Tae. - "Acabou. Hora de ir embora."

Quando as convidadas flertavam com ela no bar, ela flertava de volta. E daí que nenhuma delas chegasse nem aos pés da beleza de Sana? As pessoas da família dela estavam se casando, um após o outro, como se houvessem sido infectados pelo mesmo vírus, mas Chou já estava vacinada contra isso.

O amor não a pegaria.

"Você ainda não comeu nada."

Sem esperar ser convidada, colocou um prato cheio de comida para ela na mesa de trás e deu a volta no bar para ficar em pé ao lado de Tzuyu.

"Chega para lá. Eu tomo conta disso enquanto você come." - e bateu na bunda dela.

Enquanto Chou ficava lá, em pé, perdendo a cabeça, Sana escutava os pedidos das bebidas e, com destreza, enchia os copos de vinho ou de bebidas variadas para os convidados. Ela era uma bibliotecária, e não uma bartender, não deveria ser tão atraente assim, Tzuyu pensava enquanto cerrava o maxilar com tanta força que fazia seu rosto latejar. Ela a deixaria ajudar por cinco minutos e então a mandaria de volta para a mesa, para comemorar com o restante da família. Mesmo que tivesse que amarrar ela na cadeira. Um copo de bebida escapou da sua mão quando Tzuyu teve uma visão de Sana amarrada na cama dela, nua e implorando para que a tocasse, para que sentisse seu gosto...

"Ouvi dizer que você é bibliotecária. Leu algum livro interessante?"

Tzuyu saiu de seus pensamentos a tempo de notar um convidado se inclinando sobre o bar e olhando para o decote de Sana.

"Humm" - ela respondeu com uma voz sedutora, levemente rouca, fazendo Tzuyu ser tomada por outra visão insana de Sana deita por baixo dela, gritando seu nome até ficar totalmente sem voz. "Estou sempre lendo livros. O que você gosta de ler?"

"Sou méd..."

"O que você vai beber?" - Tzuyu interrompeu.

"Corona" - ele respondeu a ela antes de voltar para os seios fenomenais de Sana - "Como estava dizendo, sou médico e não tenho muito tempo para ler. Mas, quando tenho costumo ler livros de ação. Que envolvam medicina, mais especificamente."

Tzuyu não acreditou quando Sana se inclinou sobre o bar e disse:

"aaah, que interessante. Livros de ação sempre me tiram o fôlego."

O doutor babaca achava que havia ganhado o jogo e estava contando os minutos para arrancar aquele vestido da pele branca e descobrir se o gosto dela era tão bom quanto seu perfume. Nem a pau. Tzuyu o mataria antes disso. Ela arrancou a cerveja da mão de Sana.

Só Tenho Olhos Para Você | Satzu G!POnde histórias criam vida. Descubra agora