Capítulo - 14

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Sana nunca havia feito parte de algo tão barulhento, tão cheio de movimento frenético. Não se deu conta enquanto enchia uma bandeja de cervejas espumantes, não era verdade. Crescer como uma caçula de oito crianças tinha sido tão barulhento e tão Frenético quanto aquilo ali.

Não era à toa que estava amando cada segundo.

Quando Tzuyu conseguiu tirar Sana do salão eram quase 2 horas da manhã e estavam para fechar. A certa altura, o bartender enfiou a cabeça de novo na porta para dizer que ela "devia contratar essa garota em tempo integral", mas Tzuyu estava concentrada em fazer sua jovem funcionária buscar a ajuda de um terapeuta. Um programa de tratamento completo seria o ideal, mas tinha experiência suficiente com alcoólatras para saber que fazer pressão para que fossem na direção correta geralmente os levava à direção contrária. Sempre foi cuidadosa ao monitorar os funcionários para evitar abuso de drogas e para garantir que todos os seus gerentes fizessem o mesmo, mas Somi havia se escondido bem. Tão bem que os pais precisaram vir até ali e pedir para que ela a admitesse, para que pudesse ver o que esteve bem embaixo do seu nariz. Ela se sentiu culpada; sabia que, se não estivesse tão obcecada por Sana nesses últimos meses, poderia ter notado as mudanças no comportamento de Somi.

Sana estava limpando as mesas como pedaço de pano. A beleza dela tirou o fôlego, como sempre, tornando impossível fazer outra coisa não ser olhar fixamente para ela até que Sana tentou colocar uma das cadeiras sobre a mesa.

"Você não pode ficar levantando as coisas" - Ela tirou a cadeira dela e a colocou para cima - "Pode deixar que eu faço o resto. Vá se deitar lá no escritório."

Tzuyu sabia que deveria agradecer a ela por ter ajudado em momento difícil, que deveria ter pedido desculpas por agir como uma imbecil de manhã, quando a deixou na biblioteca. Em vez disso, estava dando ordens a ela. No entanto em vez de retrucar ela simplesmente perguntou:

"Está tudo bem?"

"Agora não, mas espero que fique."

"Seus funcionários falam muito bem de você."

"Quando se é dona de um Pub, é preciso ter muito cuidado com as coisas."

"Está falando sobre ter acesso a bebidas alcoólicas?"

"As pessoas podem realmente ficar viciadas. Muito fácil."

"Outro dia me dei conta de que nunca vi você bêbada, é de propósito, né?" - Ela concordou e Sana colocou a mão sobre o braço dela.

"Tenho certeza de que fez tudo o que pôde para ajudar aquela moça no seu escritório. O resto é com ela."

Tzuyu chegou a duvidar de que alguma coisa pudesse ajudá-la a se sentir melhor sobre esta noite... mas não contou com Sana. A questão era, pensou ao vê-la bocejar, se algum dia descobriria a maneira de se tornar a mulher com que ela também pudesse contar.

"Já passou muito do seu horário de dormir, obrigada Sana" - ela colocou a mão sobre a dela.

"De nada." - e sorriu enquanto entrelaçava os dedos aos dela - "Me diverti."

Ela não conseguia definir o que estava sentindo enquanto caminharam até o carro, em silêncio. E quando Sana adormeceu, assim que ela apertou acelerador, mexeu-se no assento para que a mão ficasse no colo dela, Tzuyu se sentia agradecida por muito mais do que Sana tê-la ajudado no pub essa noite. O que, perguntou-se em silêncio, havia feito de bom para merecer essa semana com ela?

A Chou carregou Sana para dentro da casa, adorando o jeito como ela se animou mais perto dela. Jurou que tudo o que faria seria colocá-la na cama e se obrigou a se afastar dela, mesmo diante de todo o calor e de todas as seis dela. Porém, que tirou lhe tirou as roupas e os sapatos é a colocou deitada na cama, antes que pudesse colocar as cobertas sobre aquelas curvas, Sana levantou os braços e os enlaçou em volta do pescoço dela.

"Fique" - ela mal acabou de fazer o pedido quando sua língua encostou com o lóbulo da orelha de Tzuyu.

"Você precisa descansar." - Sana finalmente abriu os olhos e a pouca luz do luar que estava no quarto foi suficiente para Tzuyu ver neles seu desejo e sua necessidade.

"Preciso mais de você."

Qual que controle que pudesse ter encontrado para possuí-la com mais calma, para colocar o prazer dentro dela em primeiro lugar, escapou-lhe entre os dedos. Precisava deslizar a mão até a bunda dela, puxá-la, segurá-la com força antes de penetrá-la, enfiar mais fundo do que ela pudesse aguentar. Os músculos do sexo dela se apertaram em volta de seu membro e, quando esse movimento íntimo já conhecido progredia em direção ao clímax, Tzuyu jogou a cabeça para trás e gozou com um grunhido.

Minutos depois de tirar o restante das roupas e se enrolar em Sana, quase adormecida em seu peito, Tzuyu murmurou as palavras que a queimaram por dentro do peito durante anos:

"Eu amo você."

Só Tenho Olhos Para Você | Satzu G!POnde histórias criam vida. Descubra agora