Capítulo - 25

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Tzuyu andava de um lado para o outro na sala de espera do hospital.

Por favor Deus, tome conta da Sana. por favor, traga ela de volta para mim, para que eu possa passar o resto da minha vida a recompensando pelo que eu fiz.

Havia desistido das preces quando ainda era uma garotinha, já que elas não haviam colocado fim às suas surras nem enchido sua barriga quando não havia nada para comer. Sua salvação dependera totalmente de si mesma; trabalhar para ter dinheiro para comprar comida; passar o máximo de tempo possível em lugares seguros, como a casa dos Minatozaki; constituir um negócio multimilionário a partir do zero. Porém, todo seu trabalho duro e obstinado e sua teimosia para alcançar o sucesso não poderiam ajudar Sana agora.

Deveria ter notado o quanto ela estava pálida quando acordou, que não estava se mexendo normalmente, mas esteve ocupada demais gritando com ela.
Ocupada demais fingindo saber de tudo, como sempre fazia.

Uma ligação desesperada para 911 trouxe os para-médicos até o apartamento dela em minutos,mas não havia sido rápido o bastante.

A bile lhe subia pela garganta só de pensar no sangue entre as coxas dela. Havia segurado a mão dela com força do fundo da ambulância enquanto dava os paramédicos todos os detalhes possíveis sobre a gravidez, sobre que havia feito na semana anterior, qualquer coisa que pudesse ter levado àquele evento. horroroso. Não havia se poupado, havia confessado tudo: o sexo frequente e até mesmo os gritos antes dela ter desmaiado. Esperava que parte dela soubesse que estava lá, que nunca sairia do seu lado desde que quisesse ela ali. E que sentia muito por todas as coisas que havia feito para magoá-la. Sana deveria parecer pequena e frágil sobe a maca; no entanto, mesmo com lágrimas secas sobre o rosto e a pele tão pálida, ainda era fascinante. Mas nada conseguia lhe tirar a força serena. A beleza dela era mais do que superficial, mais do que o formato de seus olhos, nariz e boca, mais do que as curvas e contornos do seu corpo. A beleza de Sana estava em sua coragem, em sua inteligência, em sua curiosidade sem julgamento pela vida. E, mais do que tudo, no tamanho do seu coração.

Tzuyu quase perdeu o controle quando as enfermeiras não relaxaram as regras. Ela não era a esposa e elas não só a proibiram de ficar com ela como também não davam notícias sobre como ela estava.

Mas precisava deixá-las ajudar Sana.

Essa era a única razão para deixá-la ir.

Assim que ela foi levada na cadeira de rodas, a Chou tirou o celular do bolso com as mãos trêmulas e ligou para Jinni, para contar que Sana havia desmaiado e que talvez houvesse abortado os bebês. Não demorou muito para Jinni atravessar as portas do hospital feito uma louca, com a mãe e Hannah logo atrás dela.

- Ela está bem? - Tzuyu nunca viu Jinni tão alterada antes, sem nem um pingo de arrogância de sempre.

- Não sei. Não sou da famí... - A voz dela quebrantou se na palavra que só poderia usar se houvesse sido capaz de provar a celular que poderia ser uma boa esposa e mãe em vez de estragar tudo. - Não me informaram nada..

Jinni e a Sra. Minatozaki foram imediatamente falar com recepcionista, mas Hannah ficou com ela.

A gêmea de Sana esticou o braço para alcançar a mão dela e, antes que pudesse dizer uma só palavra, Tzuyu estava confessando tudo sobre a briga da manhã, o jeito como a dor ficou estampada no rosto de Sana antes de cair nos braços dela. E, então, aquele sangramento terrível...

Hannah apertou a mão dela, forte o bastante para que olhasse para ela.

- Minha irmã é forte, Tzu. Muito mais forte do que qualquer um imagina.

Por que Hannah não estava acabando com ela?

- Vá ver o que está acontecendo - ela disse com uma voz melancólica, sabendo que não deveria ficar se lamentando.

Só Tenho Olhos Para Você | Satzu G!POnde histórias criam vida. Descubra agora