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Autora's pov

Já haviam se passado cinco dias desde que Jenny acordou, ela seria liberada hoje.

Tom foi todos os dias para o quarto de hospital para tentar a fazer lembrar do seu passado juntos.

Ele tinha várias fotos e vídeos, presentes.

Eles estavam usando as alianças ainda, Jenny não havia percebido ela em seu dedo ainda.

Flashback on...

— Olha aqui, esse dia a gente foi na praia e você acabou dormindo em cima do meu peito. — Ele sorri amigavelmente e soltou uma risada anasalada, a foto era Jenny dormindo em cima de Tom e ele sorrindo e posando para a foto.

Jen sorri vendo a foto mas automaticamente seu sorriso se desmancha.

— Desculpa Tom... Eu não consigo lembrar de nada disso. — Os olhos dela encheram de lágrimas.

— Ei, ei! Não precisa ficar triste, ok? Eu confio que você vai lembrar. — Kaulitz fala segurando em sua nuca, passando o polegar na bochecha dela, fazendo carinho.

Jenny colocou a mão em cima da dele, sorrindo.

— Essa aqui foi no dia do seu aniversário, nós fomos de noite ver o seu filme favorito no cinema drive-in, eu comprei essas alianças para a gente. — Ele fala mostrando a foto e as alianças nos dedos deles.

Flashback off...

Infelizmente, Jenny não havia se lembrado de nada.

Mas ela estava muito melhor, estava confiando nos gêmeos mais.

Lia passou alguns dias com ela, mostrando fotos e memórias de seus anos de amizade, mas nada também.

Na verdade, Jenny estava muito diferente.

Estava mais tímida e quieta, não era a Jenny que todos conheciam.

Era uma personalidade totalmente nova, mas não era sua culpa.

Jenny está ainda extremamente confusa, ter que confiar nessas pessoas 100% era difícil.

Flashback on...

— Essas são todas as pessoas que estavam presentes na sua vida antes do acidente. — Tom fala e Jenny assente com a cabeça.

— Tá, uhm... Bill, seu irmão e meu melhor amigo. Gustav e Georg, são da banda e meus amigos. Lia, minha melhor amiga desde o primeiro ano do ensino médio e namorada do Gustav. Rachel e Ryan, atores famosos e meus pais. — Jenny responde para saber se sabe sobre todos.

A garota olha para baixo, ficando triste, novamente.

— O que foi? — O Kaulitz mais velho pergunta preocupado.

— Ah, eu não sei... Minha vida parecia tão boa, eu sinto que eu perdi tudo... — Jenny fala.

— Sua vida era boa mesmo, mas ela ainda é, e vai ser, ok? Nós vamos fazer novas memórias, novos momentos, com a nova você. — Tom sorri, segurando em sua mão a apertando levemente.

— Obrigada, Tom, mesmo. Agora eu vejo porque a Jenny se apaixonou por você. — Jen falou baixo, sorrindo.

Flashback off...

Hoje, eu e Lia vamos sair

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Hoje, eu e Lia vamos sair.

Ela vai me buscar daqui a dez minutos, vamos para nossa antiga escola, para ver se eu lembro de alguma coisa.

— Oi Jen! Tudo bem? Lembrou de algo? — Lia perguntou, vindo me abraçar.

— Oi, tudo bem sim, mas ainda não lembrei de nada...

Entramos no carro e fomos até a escola "High School Los Angeles".

A escola era grande e chique, parecia privada.

Na verdade, uma coisa que descobri recentemente é que minha conta bancária está cheia!

Aparentemente, sou rica.

Entramos na escola e automaticamente sinto uma onda de nostalgia invadindo meu corpo.

Passando pelos vastos corredores, vejo um canto que me traz memórias.

Fecho os olhos e deixo aquele filme passar na minha cabeça, me sinto feliz pela minha primeira memória de antes do acidente.

Memory...

— Seu doido! Vão ver a gente aqui! — Falo rindo para o garoto.

— Relaxa Jen! Você nunca matou aula? — Ele responde, seu sorriso me contagiava.

— Nunca! — Falo e vejo ele me olhar suspeito.

— Nunca, juro, Flynn!

Reality...

Flynn.

Esse nome, esse garoto não me é estranho.

Aí que lembro, alguns dias atrás eu sonhei com ele!

No sonho, ele me chamava para ir com ele.

Ele falava: Vem, vem Jenny! É por isso que tudo está acontecendo, você deve morar comigo, para sempre...

Era bizarro, o lugar era muito claro e não tinha mais ninguém.

— Lia? Quem é Flynn? — Perguntei para a garota loira, ela me olha e franze as sobrancelhas.

— Como você lembra dele? — Ela pergunta.

— Eu sonhei com ele há alguns dias e quando olhei para aquele canto, me lembrei de um momento de quando estudava aqui. — Respondi.

— Bom, ele era seu namorado que infelizmente... Faleceu. — Sua expressão era triste.

Que ótimo, a única pessoa que eu lembrei, está morto!

Mas... Então era por isso que ele estava me chamando, ele estava me chamando para ficar com ele, morta também...

The happily ever after is not real. || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora