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"I got mental issuesAlways fucking miss youTons of bloody tissuesAll of over my roomI need to clean them upBaby, I'm fucked upBaby, will you help me?Because I'm gonna help youAll I want is you nowAll I wanna do now"All i want is you now - Rebzyyx

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"I got mental issues
Always fucking miss you
Tons of bloody tissues
All of over my room
I need to clean them up
Baby, I'm fucked up
Baby, will you help me?
Because I'm gonna help you
All I want is you now
All I wanna do now"
All i want is you now - Rebzyyx

*Flashback on*

2007 - Sábado

Estava olhando para a janela quando senti meu corpo indo para frente e minha cabeça batendo forte em algum lugar.

Minha cabeça latejava de dor, meus olhos estavam cobertos por um líquido vermelho antes de tudo ficar preto.

Acordo com um barulho alto de sirene, minha visão embaçada, mas consegui ver duas ambulâncias, e uma delas havia Flynn dentro.

Desmaio de novo pouco tempo depois, a última visão que tive foi da enfermeira parada ao meu lado.

Acordo em um quarto de hospital branco e frio, estava tão vazio que me dava calafrios.

Porém, o silêncio é logo quebrado pela minha mãe e a médica entrando no quarto.

-Filha! Que bom que você acordou, meu amor, eu 'tava muito preocupada... - Minha mãe fala chegando perto e pegando minha mão.

Minha cabeça parecia que estava sendo martelada, e meu corpo estava rígido.

Eu tentava me mexer mas toda vez doía de me deixar sem ar.

Olho para baixo e vejo todo meu tronco com um gesso branco.

-O que é isso?! - Perguntei sentindo meu ar saindo do meu pulmão e não voltando mais.

-Calma filha, é um gesso, porque você quebrou duas costelas... - Ela fala olhando para minha testa.

-E cinco pontos na testa... - Franzo as sobrancelhas.

Começo a ter flashes do que aconteceu,  o carro capotando e pedaços de vidro voando para todos os lados, Flynn ao meu lado desacordado, antes de eu perder a consciência também.

-O Flynn, cadê ele? Eu preciso ver ele! - Falei tentando tirar o acesso do meu braço.

-Jenny, Jenny! Se acalma... - Minha mãe fala com os olhos vermelhos.

-O que foi? Alguém me fala! - Gritei irritada.

- Jenny, eu preciso que você seja forte neste momento... Não só por você, mas por todo mundo. - A médica alta e morena fala, batendo seus dedos no quadril.

-Como assim, mãe?... - Falei olhando para minha mãe, como um pedido de ajuda.

- Ele infelizmente faleceu querida, ele perdeu muito sangue no acidente... - A médica fala com um olhar de dó.

Naquele momento meu mundo caiu.

O meu Flynn, o amor da minha vida, quem eu iria passar a vida até morrer.

Ele morreu por minha culpa, eu que o levei naquela festa, eu que falei para ele dirigir.

Uma dor consumia meu coração, minha barriga agitava e a ansiedade crescendo dentro de mim, senti que precisava gritar, precisava ir até o quarto dele e ver que não era verdade.

Precisava ver que ele estava bem, que ele estaria lá para mim, como sempre esteve.

Ele era minha rocha, minha melhor companhia, minha cara metade...

Tudo que eu fazia, eu fazia com ele.

Não sabia mais como era viver em um mundo sem Flynn Turner...

As lágrimas me consumiam junto com o desespero e pânico, minhas mãos tremiam descontroladamente.

Meu coração batia rápido, procurando por uma parte dele que acabou de morrer.

Tiraram meu amor de mim, a única pessoa que me entendia e me conhecia como ninguém.

-Filha, fala alguma coisa... - Minha mãe falou, senti a raiva falando por mim neste momento.

-Sai! Saiam daqui! Eu preciso dele, eu preciso... - Falei antes de desabar, eu soluçava procurando por ar.

Quando estava sozinha, gritei tentando aliviar a dor que sentia, mas não adiantou.

Tirei o acesso do meu braço e me levantei dificilmente da cama, saí da cama e fui até o quarto que me falaram que Flynn estava.

Mas somente vi a cama vazia e os lençóis novos.

Lágrimas e lágrimas escorriam sem parar pela minha bochecha, precisava sentir seu toque novamente, sua voz doce me falando que tudo iria ficar bem...

Fui até sua cama e me deitei lá, tentando o sentir por uma última vez, e lá me deixei chorar e chorar.

1 semana depois - dia do funeral

Não conseguia sair da cama, não iria aguentar ver ele deitado ali, sem vida...

Não comia, não tomava água, não levantava da cama.

Nao sentia a mínima vontade de viver, sem ele isso não seria certo.

Não seria certo eu viver e ser feliz enquanto Flynn não pudesse aproveitar a vida.

Com 20 anos, ele não pôde fazer muita coisa, e era culpa minha...

Ter que encarar seus pais, que perderam o único filho, encarar seus amigos e familiares, que perderam um anjo.

Me alimentava somente de remédios para ansiedade e antidepressivos.

Por mais que não estivesse funcionando, só sentia tristeza, agonia, raiva, culpa, tudo de ruim me consumindo rápido demais.

*Flashback off*







lembrem que ela tinha muita dependência nele, tá?
beijos 😽💋

The happily ever after is not real. || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora