023 || Uma viagem de volta aos nossos sentimentos

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Jenny's pov

Eu não fazia ideia de como falar com Tom, eu não poderia simplesmente mandar mensagem ou aparecer em sua porta.

Ele me mandaria embora, e eu o entenderia.

Nesses cinco últimos dias, foram vazadas várias fotos dele beijando garotas em boates.

Eu não estava brava, claro que não, eu não tenho nem o direito de ficar brava.

Eu só estava triste, e brava comigo mesma por ter deixado alguém como ele escapar.

Eu fui burra e estúpida, mas eu ia consertar meu erro.

Eu vou consertar meu erro.

Eu estava conversando com Lia, nós estávamos em um café no centro de Los Angeles.

Eu estava perguntando para ela o que eu deveria fazer com a situação Kaulitz.

Ela achou no começo que o que eu havia feito estava errado.

Foi errado mesmo, mas depois de ouvir o porquê eu fiz o que fiz, ela me entendeu.

— Então é isso, se você explicar para o Tom o que estava se passando na sua cabecinha maluca, ele vai entender. — Ela fala apontando para minha cabeça, me fazendo rir. — Ele ainda te ama, Jen, tenho certeza disso.

— Falo o mesmo para você. — Digo, olhando para baixo.

— Esquece, Jenny. — Sua era firme, mas eu via tristeza por trás dessa firmeza toda. — Eu e o Gustav não vamos voltar.

Faço biquinho de tristeza, e Lia bate na minha perna de leve, me fazendo rir.

Ficamos conversando por algum tempo, até que recebo uma ligação do Bill.

— Alô? — Falo, ouvindo sua respiração do outro lado da linha.

— Oi Jen, eu tenho que falar isso rápido. — Ele fala rápido e baixo, me fazendo ficar confusa. — A gente tá no aeroporto, indo voltar para a Alemanha.

Sua voz estava trêmula.

Senti minha ansiedade crescendo de meu corpo, borboletas no meu estômago.

Parecia que eu ia as vomitar.

— Por que?! — Pergunto nervosa.

— O Tom quis voltar para a Alemanha, já que acabou nossos shows aqui. — Sinto como se uma faca tivesse sido enfiada em meu peito. — Essa é sua última chance para resolver as coisas com ele!

Me sinto desesperada.

Lia nota meu rosto pálido e minhas mãos trêmulas.

— Eu já estou indo, tenta enrolar aí! — Falo e levanto rápido da cadeira, pego minha bolsa e guardo o celular lá.

Saio da cafeteria e corro até o primeiro táxi que vejo na rua.

Mas um homem estava subindo nele.

Antes que o moço pudesse entrar no carro, passo em sua frente e entro primeiro que ele.

— Desculpa, senhor! É uma emergência! — Grito, vendo o homem bolado.

— Pro aeroporto de Los Angeles, por favor! — Falo para o motorista e ele começa a dirigir o carro.

O caminho foi silencioso e nervoso, minhas pernas tremiam e meu corpo não conseguia ficar parado.

Mas nos últimos minutos do trajeto, o carro para totalmente.

— O que aconteceu?! — Pergunto para o motorista, mais nervosa ainda que não iria dar tempo.

— Transito. — Ele fala.

The happily ever after is not real. || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora