021 || Changes

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Jenny's pov

Abro a porta e deixo Lia entrar no apartamento.

— Trouxe a tinta e a tesoura? — Pergunto e a garota me mostra a sacola da farmácia.

Bato as mãos uma na outra enquanto sorria e sentei na cadeira.

Lia foi atrás de mim e penteou meu cabelo.

— Lia, tem certeza que você sabe fazer isso? — Perguntei receosa.

— Claro, né? Minha mãe é cabeleireira. — Ela responde e dá de ombros.

Meu sinto menos preocupada.

Lia divide meu cabelo em seções e começa o trabalho.

...

— Acabei! — Lia falou animada, comemoro por dentro e levanto da cadeira, minhas costas doíam de ficar sentada.

Ando até o espelho da sala e me olho, a figura no espelho era tão diferente...

— Meu deus... — Eu passo a mão pelos fios escovados. — Eu amei.

Falo e corro até Lia, a abraçando.

— Lia, sua linda! Eu tô linda! — Gritei a segurando forte.

— Vocês já era, mas está mais ainda! — Ela respondeu se desvencilhando.

Me olho no espelho de novo, meu coração se enchia de esperança e felicidade.

Pela primeira vez desde que acordei naquele hospital, me sentia como eu mesma.

Eu havia cortado e pintado, meu cabelo estava castanho escuro com umas mechas iluminadas

Jenny's new hair

Eu estava vidrada no espelho, a pessoa do outro lado era quem eu queria ser, finalmente confiante com minha pessoa

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Eu estava vidrada no espelho, a pessoa do outro lado era quem eu queria ser, finalmente confiante com minha pessoa.

Lia chegou atrás de mim e passou as mãos pelo meu cabelo delicadamente.

Eu me virei e olhei fundo em seus olhos, mas algo me contava que ela estava triste.

— Lia, o que aconteceu?... — Perguntei passando a mão pelo braço dela.

— Eu e o Gustav... Nós terminamos. — Ela falou, sua feição era triste, e pelo seu tom de voz, parecia que tinha um nó em sua garganta.

— Meu deus Lia, quando? — Pergunto com uma feição triste.

— Dois dias atrás. — Lia responde.

— Lia, eu sinto muito. Por que não me contou antes? — Seguro em suas mãos.

— Eu não queria te encher com meus problemas, sua vida está mais difícil que a minha... — A garota falou baixo, olhando para seus pés.

— Que besteira, Lia. Você pode contar comigo para tudo, sempre. — Falei e a abracei apertado.

The happily ever after is not real. || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora