024 || Welcome, Germany

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Tom's pov

E aqui estou eu, em um avião indo para a Alemanha, depois de me resolver com Jenny.

Ela falou que não tinha voos disponíveis agora, mas me prometeu que iria pegar o primeiro avião disponível.

Estava apoiado na janela, sem conseguir parar de sorrir por um minuto.

Por mais que eu estivesse cansado por não ter conseguido dormir direito ontem, adrenalina corria por minha veias e me deixava energizado.

Eu fechava os olhos, mas a memória de nosso beijo no aeroporto era inesquecível, estava presa em minha mente.

Bill dormia ao meu lado, com uma expressão serena.

Enquanto eu, não conseguia tirar um sorrisinho bobo do rosto.

Então começo a me lembrar das duas semanas agonizantes, que estávamos separados.

Nos três primeiros dias, minha ficha se recusava a cair, eu estava deprimido, de um jeito que eu nunca havia ficado antes por uma garota.

Mas eu amo ela, e eu não queria acreditar que depois de tanto que eu lutei por nós, a gente realmente tinha terminado.

Não existia mais nós, essa etapa importante da minha vida tinha acabado.

Eu passava e repassava memórias de nós dois em minha mente, e isso me perturbava, atormentava.

Eu não conseguia dormir, não tinha ânimo para comer.

Eu só bebia, bebida era minha companhia.

Mas então, depois de uns cinco dias, eu me revoltei.

Mas eu jamais ficaria bravo com ela, jamais.

Eu estava bravo comigo mesmo, por não ter conseguido fazer ela se lembrar de nossos momentos juntos de depois do acidente.

Eu decidi que iria me forçar a esquecer dela, antes que eu me afundasse totalmente na depressão.

Comecei a sair todas as noites, todo dia era uma boate diferente.

E todo dia era uma garota diferente.

Mas claro que nenhuma delas conseguia me fazer sentir o que Jenny me fazia sentir.

Eu passei o resto dos dias do nosso término assim, bebendo, transando, indo para festas.

Mas aquela dor continuava presente em mim, e por mais que eu fingia estar bem para a mídia, tudo estava doendo.

Meu coração não batia na mesma intensidade, e minha respiração já não era involuntária.

Eu me forçava a respirar, eu me forçava a acordar todos os dias.

Quando eu não estava bêbado, estava chapado, para tentar não me trancar no quarto e ficar lá para sempre.

Mas, em algum lugar em mim, eu ainda tinha fé que íamos voltar, eu me recusava a ir embora de Los Angeles, porque eu ainda queria que ela mudasse de ideia e voltasse para mim.

Depois de duas semanas sem ela ao meu lado, eu desisti, e sabia que precisava sair dessa cidade.

Marquei o primeiro voo que consegui e avisei os meninos, arrumei minhas malas e fui para o aeroporto.

Até porque, nossos shows e entrevistas haviam acabado aqui, há muito tempo.

Eu pedi para ficarmos aqui, por Jenny.

Mas, eu percebi que esse sonho não iria acontecer, e que eu precisava de novos ares.

Até que Jenny veio correndo até mim, e pulou em meus braços.

The happily ever after is not real. || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora