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— Tom Kaulitz? — O médico fala anunciando sua entrada, sua expressão me dava calafrios

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— Tom Kaulitz? — O médico fala anunciando sua entrada, sua expressão me dava calafrios.

— Sim, sou eu. — Respondi, apertando minhas mãos tentando esconder minha ansiedade crescente.

— O senhor é o único presente aqui? — O senhor alto de cabelos acinzentados pergunta, balanço minha cabeça negativamente.

— Meu irmão também 'tá aqui, mas os pais dela estavam viajando e já pegaram o primeiro voo. — Minha voz falhava, tentando disfarçar meu medo de perder ela.

O doutor olha para baixo e junta as mãos na frente do corpo, cada palavra que ele deixava de dizer me fazia angustiado.

— Os batimentos de Jenny estavam fracos e chegaram a parar por quase um minuto, mas felizmente, conseguimos a reanimar. Não sabemos quando ela vai acordar, se ela está em um coma ou não, não sabemos os efeitos colaterais. Mas quando ela acordar, saberemos tudo e avisaremos aos senhores.

Ouvir aquilo me destruiu em pedacinhos, saber que ela pode não acordar e é tudo minha culpa.

Eu preciso dela aqui, comigo.

Eu preciso ouvir sua voz e risada doce, sentir seu cheiro de morango, ela tem que acordar!

— A gente pode ir ver ela? Por favor doutor... — Falei com a voz trêmula, sentindo as lágrimas escorrerem pela minha bochecha.

— Claro, ela está no quarto 183. — O médico falou, antes de ir embora.

Chamei Bill com as mãos e fomos até o quarto.

Ver Jenny deitada na cama, com aquele cateter nasal me quebrou, a culpa me consumia cada vez mais...

Flashback on...

— Vou ir nadar, quer ir comigo, amor? — Jenny pergunta.

— Ah, não, que preguiça... — Respondo, vendo ela soltar uma risada frouxa.

Flashback off...

Eu recusei ir com ela, se tivesse ido, nada disso teria acontecido!

E se eu perder ela? Todos irão perder ela, seus pais, sua melhor amiga, Bill...

Eu não conseguiria lidar com essa dor, ela foi a única garota que me fez sentir as coisas que senti.

Eu a amo, amo verdadeiramente.

Sempre acreditei em amor verdadeiro, mas eu achava que eu não merecia isso, até conhecer Jenny...

— Jenny... Me desculpa, por favor. Eu deveria ter ido com você, isso é tudo minha culpa... — Falei me sentando ao seu lado, segurando sua mão gelada.

— Irmão... Não é sua culpa! Não faz isso consigo mesmo. — Bill fala, colocando a mão em meu ombro.

— Eu posso ficar sozinho por um momento? — Respondi, olhando para baixo.

The happily ever after is not real. || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora