CAPÍTULO 58: Sinais Inquietantes: A Dor e o Mistério

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(Narrando o Luke)

— Você assustou a Alice do jeito que eu pedi?

Oliver responde:

— Enviei uma mensagem e apareci na calçada de sua casa; vocês deveriam ter visto o quanto ela ficou assustada, haha.

Emille pergunta com desgosto pelo lugar:

— Quanto tempo teremos que ficar aqui?

Flávia responde com um toque de sarcasmo:

— O tempo que for necessário, ou você quer ser pega?

Emille provoca Flávia:

— Uai, Flávia, você não tem dinheiro para se livrar?

Brincando, menciono:

— É o que ela pensava, mas o pai dela faliu, haha.

Flávia me xinga:

— Idiota! Não esqueça que você também faz parte dessa família.

Defendo meu ponto:

— Mas meu pai é rico e consciente; ele não gasta em cassinos nem pega dinheiro emprestado.

Oliver, descontraído, comenta:

— Este lugar não é tão ruim, não é?

Flávia expressa seu desdém:

— Serve para quem não tem onde cair morto.

Oliver conclui otimista:

— Mas o importante é que estamos seguros!

(Narrando a Alice)

  Estou me despedindo da galera, pois a turma composta por Amber, Sophie, Scarlet, Jacob, Logan e David estava programada para retornar da viagem amanhã. No entanto, eles decidiram antecipar o retorno hoje, desejando descansar em suas casas assim que chegarem. Estamos todos na rodoviária, aguardando o ônibus.

  O Max não pôde vir para se despedir deles. Quando o ônibus chegou, nos despedimos mais uma vez e vi todos eles acenando enquanto o ônibus começava a se afastar. Continuei acenando, sentindo uma pontada de tristeza.

— Vou sentir muita falta deles — murmurei para mim mesma.

  Quando me virei para ir embora, reparei em alguém com um casaco preto imenso e capuz, me encarando fixamente. Fiquei completamente paralisada. A figura encapuzada permaneceu imóvel, apenas os olhos visíveis através do capuz negro me fitavam com intensidade. Meu coração começou a bater mais rápido, e uma sensação de apreensão se espalhou por todo o meu corpo.

  Com cuidado, dei alguns passos para trás, mantendo os olhos na figura misteriosa. Uma série de pensamentos invadiu minha mente, e eu me perguntei quem poderia ser e por que estava me encarando daquela maneira.

  A figura encapuzada permanecia inscrutável, e um caminhão passou naquele momento, obscurecendo minha visão por um instante. Quando o caminhão se afastou, a pessoa misteriosa havia desaparecido, aumentando minha inquietação.

  Uma sensação de terror começou a tomar conta de mim enquanto continuava meu caminho para casa. Cada passo parecia mais pesado, e a atmosfera ao meu redor parecia sombria e opressiva.

  De repente, senti uma mão tocar meu ombro, fazendo meu coração disparar. Virei-me abruptamente, mas não consegui discernir quem estava ali. Estava vivenciando uma cena digna de um filme de terror, e a tensão no ar era palpável.

— Aaaaaah! — gritei apavorada.

— Calma! — ouvi a voz do Max — Sua mãe me disse que você veio aqui sozinha e achei perigoso.

Max, Meu Melhor Amigo Onde histórias criam vida. Descubra agora