𝟎𝟏 ❜ 𝐏𝐔𝐑𝐄 𝐅𝐈𝐋𝐓𝐇

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01 ⎯⎯ Imundície pura . . .

𝐒𝐄𝐔𝐒 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐄𝐀𝐕𝐀𝐌 entre as pequenas palavras nas matérias que citavam sobre variedades de empregos, tanto masculinos quanto femininos.

Era óbvio a irritação da mesma, aliás, ela sustentaria a família com o dinheiro que receberia, ou melhor, seria a única a ajudar sua mãe no tratamento de sua doença.

Xingava mentalmente o homem que com suas pernas cruzadas, bebia o chá com o olhar grudados na garota.

⎯⎯ Perdeu o cu na minha cara? ⎯⎯ questionou-se uma das irmãs mais nova, que justamente estava ao limite ⎯⎯ vá se ferrar, babaca.

⎯⎯ Sei que está irritada, e obviamente, tem toda razão para isso, mas ficar no máximo dois dias ignorando-nos totalmente. ⎯⎯ bebericou o líquido, sendo ele o último gole ⎯⎯ é uma infantilidade idiota!

Engoli a saliva, juntamente com a última frase ditada pelo Lowetly. O silêncio o deixou confuso, pois, geralmente, sua irmã prolongaria a discussão até o momento que ela provaria que estava correta de seus objetivos.

⎯⎯ Sabe, irmão. ⎯⎯ após muito tempo soltou pelo menos uma palavra a ele ⎯⎯ eu aprendi a ignorar coisa fúteis, e você é uma.

⎯⎯ Desculpe-me, então. ⎯⎯ o mesmo suspirou, desistindo de insistir na jovem ⎯⎯ os Shelby' s estão atrás de uma governanta, caso esteja interessada, eu posso ajudar você a ter este trabalho, é apenas pedir.

Não, ela não se humilharia tão fácil a este homem. E foi o que aconteceu, ela não abaixou sua guarda ao lado de Davian.

O ponteiro do relógio marcava que faltava poucos minutos para seu pai passar pela aquela maldita porta, reclamando do dia péssimo que havia tendo, e todos, o ouvia falar, em um silêncio agonizante.

Mas, S/n queria abrir sua boca, e dizer grandes verdades em sua face, e deixar um enorme constrangimento.

Infelizmente, a Lowetly não se controlou está noite, naquele horário de jantar, onde o antigo soldado resmungava sobre o fato da colher da sobremesa não ter presença na mesa.

⎯⎯ É engraçado a pessoa apenas reclamar de tudo, mas comparecer a frente do inspetor com um sorriso na merda rosto. ⎯⎯ ditei, deixando-os boquiabertos ⎯⎯ talvez seja a idade, não é mesmo, papai?

Naquele dia, seu pai saiu de casa, furioso, seu irmão retirou-se de carro, descontando sua raiva em uma prostituta qualquer, durante o tempo que sua mãe deitada na cama, exausta da situação que sua família encontrava-se.

Os dias passaram-se voando diante a todos, agora, com o sargento num hospital, aguardando a morte que tanto o queria, agradecendo a um câncer mal cuidado, deixando os podres para seus herdeiros.

Sr. Campbell, o diabo em pessoa, tinha uma amizade com o antigo sargento Lowetly, mas era óbvio, aquilo não se passava de uma pura falsidade.

Sobre aquela pessoa havia olhares, tanto de homens, trabalhadores e vagabundos, quanto de mulheres e crianças.

O motivo era claro, estava irritada, totalmente fora da normalidade do dia a dia.

⎯⎯ Senhorita Lowetly, espere-nos, por favor! ⎯⎯ chamou um dos funcionários de meu irmão ⎯⎯ nosso chefe está em uma reunião.

Ignorando seu maldito comentário, invadindo o escritório do familiar, com um envelope que tinha acabado de chegar em mãos.

Nela, escrito o nome do novo negociador, Davian Ryan Lowetly, com as curiosidades em sua volta arrombou o lacre, lendo cada letra naquela carta.

𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐐𝐔𝐄̂𝐍𝐂𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎𝐒𝐀𝐒 ❜ 𝐅𝐢𝐧𝐧 𝐒𝐡𝐞𝐥𝐛𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora