"Capítulo 13"

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Oii, postei um pouquinho cedo então bom diaaa! Me empolguei um pouco nesse capítulo de hoje e já peço desculpa se estiver meio grande😅. Temos muito do Pedro e uma bomba no final, que acredito eu, que vocês no fundo já imaginavam, mas enfim, vamos fingir surpresa.

Como sempre, espero que gostem e que comentem o que estão achando do rumo da história. Lembrando que: críticas construtivas são sempre bem vindas, pessoal! Se estiverem confusas ou com dúvida sobre algo é só falar, tudo bem? Agora as coisas vão começar a andar um pouco mais, então prestem bem a atenção nos detalhes🤭

Boa leitura, desculpem qualquer erro e um grande beijo em vocês, see you soon.
🥰

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— Parece estar delicioso. — o observava comer com gosto o sanduíche que tinha sido feito pela avó. Pedro finalmente estava comendo, sorrindo e falante depois de tanto tempo sem demonstrar ânimo algum. — O que a vovó pôs aí?

Ele de imediato afastou o sanduíche da boca para vê-lo melhor.

Foram dias difíceis para todos, incluindo para Pedro.


Principalmente para ele.

— Tem alface, pepino, presunto e acho que queijo também. — ele trouxe novamente o pão para perto dos lábios e deu uma generosa mordida, mastigando-o lentamente.

— O que está fazendo? — riu quando ele fechou os olhos, dando outra mordida. — Ei! Vá com calma, rapazinho. Assim vai engasgar.

— Creme de ricota! — ele exclamou e abriu novamente os olhos. Pegando o celular que estava encostado na cesta de frutas, o garotinho direcionou a câmera para o sanduíche. — Consegue ver? Vovó colocou creme de ricota também.

— Estou vendo... — suspirou. — Que saudade eu estou de você, filhote...

Nos últimos días estavam se falando por FaceTime sempre que podia mas não era o suficiente. Seu garotinho estava longe e tudo o que ela queria era pega-lo em seus braços outra vez.

— Também estou com saudade. Quando vou para casa? Estou com saudade dos meus brinquedos também.

Seu peito apertou com as palavras de seu pequeno. Droga, não queria e não devia de maneira alguma ter essa conversa por vídeo chamada mas era a única forma naquele momento de pelo menos tentar explicar toda a mudança que teriam em suas vidas.

Ele não podia ficar às cegas, não era justo.


— Amor... posso te fazer uma pergunta? Precisamos conversar...

Era como pisar em ovos. Ele parecia bem, porém, o "e se" a assustava e muito.



E se ele não gostasse da notícia?

E se ele a odiasse por estar mudando bruscamente o rumo de suas vidas?

E se ele voltasse a estaca zero e ficasse chateado o suficiente para se trancar o em seu próprio mundo, assim como havia feito dias atrás?

E se...


Seu menino parecia melhor, sim. E muito! Mas ainda tinham muitas coisas para acontecer e ele talvez não saberia como reagir. E caso acontecesse o pior, claro que ela entenderia. Pedro era apenas uma criança.

— Pode, mamãe. Sou todo ouvidos!

Ela riu.

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