"Capítulo 5"

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Desculpem qualquer erro, não tive tempo de revisar direitinho 🥺

         Mas espero que gostem, até à próxima🙃😉

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– Você veio mesmo! – ela disse alto o suficiente,  conseguindo atrair sua atenção. Estava bonita como sempre. Era uma estilista de renome, claro que não seria diferente.

Ele sorriu em resposta e se virou novamente para o filho que tinha um olhar duvidoso.

– Podemos ir? – perguntou se agachando, ficando da altura do menino. – Vamos no seu tempo! Caso não se sinta confortável, podemos ir embora... posso conversar com ela depois.

Estava dando todas as saídas possíveis. A dúvida, eram para ele ou para o filho?

A sensação de querer fugir a qualquer momento ainda estava ali e ele lutava contra isso a todo segundo.

Demorou um pouco, mas Pedro finalmente deixou de fitar a mulher que estava na porta da casa os esperando, para olhar Alexandre.

– Ela não vai ficar no lugar da mamãe, vai? – tudo fazia sentido agora. No fundo sentiu a hesitação mas achava que era apenas os seus próprios medos o desencorajando. Por mais maduro que parecesse as vezes, Pedro ainda era só uma criança de 6 anos.

– Mulher nenhuma vai ficar no lugar da sua mãe, jamais. Ok? Ela é única e sempre será sua mãe, aconteça o que acontecer. – Os olhinhos confusos e receosos não deixavam de encara-lo. – Assim como eu sempre vou ser o seu pai...

– Então, ela é como o tio Léo... – Alexandre franziu seu cenho tentando entender o raciocínio que sairia dali. – Ele sempre está com a mamãe, são namorados também, mas ele não é meu pai.

– Exatamente, carinha! – ele sorriu, bagunçando o cabelo do menino de forma carinhosa. – Vamos? Ela está nos esperando, estava doida para te conhecer.

Ele se levantou e estendeu sua mão à Pedro que a pegou de imediato. Sem pressa, os dois caminharam ao encontro da moça que tinha um sorriso largo em seu rosto. Alexandre a cumprimentou com apenas um abraço, olhando rapidamente para o filho logo depois, que já olhava atentamente para ela.

– Oi, Pedro! Seu pai falou muito sobre você. – a mulher se abaixou para vê-lo melhor. – Meu nome é Karen, e é um prazer finalmente te conhecer rapazinho.

O garotinho buscou o pai por alguns segundos e o viu movimentar a cabeça positivamente, o incentivando a falar.

- Não precisa ficar com vergonha de mim, fofinho - ela se aproximou um pouco mais. – Acho que ele não foi com a minha cara – se levantou constrangida.

- Ele só está com vergonha mesmo. Não é, garotão? - ele se virou, pegando o filho em seus braços.

– Ela é bonita. – o menino sussurrou, escondendo o rosto na curva do pescoço dele. Alexandre riu encarando Karen.

– Obrigada, querido! Você também é muito bonito –  ela se deu a liberdade de avançar um pouco, apertando de leve a bochecha dele que sorriu contido.

Alexandre suspirou aliviado.

Realmente era um grande passo, um pouco longe do bicho de sete cabeças que havia criado em sua mente.

– Vamos entrando? - dando passagem, eles entraram na bela casa.



...

- Está gostando, meu amor? - perguntou, servindo mais um pouco de suco.


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