"Capítulo 11"

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Oiee! Voltei😬

Espero que gostemm!

Obs: Desculpa mesmo pela demora, vou tentar não demorar tanto da próxima, beijosss🫶🏾

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— Não precisava ter vindo... — ele disse quando a ouviu dar um longo bocejo. Mantinha os olhos atentos às ruas já escuras da orla e ainda sentindo seu sangue ferver, ele segurava o volante com tanta força que se fosse possível já o teria quebrado em pedaços. — Não vou fazer nenhuma besteira.

A loira soltou um riso fraco recheado de um deboche que só ela tinha.

— Nem por cima do meu cadáver que eu te deixaria ir sozinho atrás dela.

— Eu não sou louco de à essa altura do campeonato dar motivos para a Giovanna me meter um processo ou sei lá mais que porra ela esteja pensando. Quem errou foi ela, não eu. Sei que não posso perder a minha razão.

— E errou feio! Isso é configurado como sequestro. — era inacreditável, realmente não a conhecia mais. — Giovanna não pensa?

— Acho que você já tem a reposta. — murmurou. — Se ela fosse tão coerente e correta como no trabalho, essa palhaçada não estaria acontecendo.

— Como uma delegada faz isso? Eu não consigo entender.

— Amora, se formos ficar aqui tentando entender o que se passa na cabeça dela, não iremos a lugar nenhum. — ele
bufou. — Ela perdeu completamente o juízo, ponto. Não precisa ficar quebrando a cabeça...

— Eu espero que nosso palpite esteja certo... — ela disse em um suspiro.

— Eu também... estou torcendo e muito, porque se ela voltou para São Paulo com ele... te garanto que vou atrás e ainda hoje. — ele iria mesmo. Sem que Amora percebesse ele deu um jeito de conseguir sua passagem. — Eu... eu acabo com ela, Amora. Faço da vida daquela mulher um inferno, eu juro por Deus que...

— Você não precisa me garantir nada, sei muito bem do que é capaz... ainda mais quando se trata da sua família. — os dois tinham o mesmo temperamento, se bobear, o conhecia melhor que ele mesmo. — É por isso que estou aqui para garantir que não faça algo que vá se arrepender depois. — ela já sabia aonde tudo daria, um belo furacão estava se formando bem diante de seus olhos. — Só vou te pedir uma coisa, Nero... pense bem em como você vai agir, por favor... pense no seu filho.

Era a única pessoa em quem estava pensando naquele momento. Seu filho. Iria até o fim por ele não se importando com o que estivesse em seu caminho.

— O pior de tudo é ter passado esses anos todos preocupado... — ele balançou a cabeça lamentando no tempo que havia perdido todas as vezes em que ousava pensar nela. — Imaginando o que eu poderia ter feito de diferente para que as coisas não terminassem desse jeito.

— Não entre nessa , Nero... não havia nada que pudesse fazer. — ela respirou fundo.

— Tudo o que ela propôs eu aceitei, tudo. Sempre cedi, mesmo depois do divórcio eu sempre dei o braço a torcer. — ele não queria nada daquilo para eles, mas por ela, ele o fez. Ele assinou o maldito papel. — E para que? Para viver neste inferno? Não, Amora! Eu não pedi nada disso.

Estava frágil, machucada e ele entendeu melhor que ninguém de que ela precisava se cuidar, que precisa de um tempo a sós consigo mesma. Sem dúvida, foi uma das decisões mais difíceis que tomou em sua vida mas por ela, ele fazia de tudo. E literalmente fez.

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