THOSE DAYS - Vol. 2

I

    Estou limpando o meu quarto, paro ao ouvir, um som estranho, saio do meu quarto, na hora que abro a porta, recebo meu pai na minha frente.

Yon: Hyo-ji, filha venha aqui.

Ele me leva até o quintal da mansão, onde la eles preparavam minha festa de aniversário de 10 anos, eu sou coreana, mas por causa que meu pai é Chinês acham que eu poderei ter alguma individualidade, no entanto, puxei a familia da minha falecida mãe, meu pai é Chinês e minha mãe era coreana, estamos morando na Coreia do Sul, já sou acostumada com a coreia, o incrivel da China é que lá habitam princesas.

Hana: está quase tudo pronto. Hyo-ji,  prepare-se, filha.

Ela me dá um beijinho na testa e sai, vejo a decoração cor de rosa, balões e flores lindas em volta da mesa, saio de perto da mesa, e vou para o meu quarto, tomo meu banho e visto-me com um grande vestido rosa, parecendo de princesa, solto meu cabelo, e faço um pentiado, bem simples que eu adoro fazer, não foi muito difícil fazer pois meu cabelo e curtinho, mas irei deixá-lo crescer, coloco uma tiara normal, da mesma cor do vestido, até que ouço batidas na porta, abro e saio do quarto onde vou receber os convidados, todos traziam os presentes, mas o que mais me chamou atenção, era uma caixa com buracos, era do meu avô paterno.
   Estava dando quase 00:00 é nessa exata hora em que a individualidade aparece, estava quase dando meia noite, quando deu meia noite, nada aconteceu, eu já esperava por isso, pois puxei a familia da minha falecida mamãe, por isso não me decepcionei ao saber que não ganhei uma individualidade, meus pais me olham com desgosto, como se eu fosse um lixo, um monstro, nessa hora, abaixei a cabeça, e sai envergonhada do quintal, indo até meu quarto, me jogo na cama, abracada com o meu travisseiro, quando ouço a porta do meu quarto abrir, era meu avô, ele entra no meu quarto com uma caixa, ele se senta ao meu lado.

Hynan: Querida. Para você não ficar assim, o vovô trouxe um presentinho.

Ele coloca a caixa sobre minha cama, coloco no meu colo e abro, era um GATINHO! Meus olhos se explodiram de felicidade, o abracei, ele saiu do meu quarto, fiquei brincando com o gatinho, era peludo e branco de olhos azuis, brinquei bastante com ele, dormi abracadinha com ele.

    Se passam exatos 4 meses, minha relação com meus pais pioraram, eles começaram a me agredir, de uma forma que me fazia ficar com sequelas, dolorosas. Estava no meu quarto fazendo minha lição de casa, da escola, com Shin no meu colo, quando ouço a porta abrir, Shin sai do meu colo e vai correndo até debaixo da cama, minha mãe aparece e me bate, o que me faz cair da cadeira e bater a cabeça, na pequena mesa ao lado da cadeira. O que me fez ficar desacordada, quando abro meus olhos, estava ainda no chão, me levanto, sinto uma forte dor de cabeça, me levanto e vejo sangue no chão, olho para debaixo da cama e vejo Shin, ele estava apavorado, vejo a sombra de alguém atrás de mim, vejo que é minha meia-irmã Bo-Kyung, ela começa a me agredir falando que eu, havia a xingado, enquanto ela me agredia, a empurro onde ela cai e bate o olho no chão, ela começa a chorar, minha madrasta aparece, eu tento explicar, mas ela acredita em Bo-Kyung, só porque é sua filha, ela me agarra pela gola da blusa que eu usava e começa a agredir o meu rosto, so parou ao ver que o sangue se ascorria, pelo chão, ela sai do quarto como se nada tivesse acontecido, enquanto ria, consolando Bo-Kyung.

Se passam 6 anos, já tenho 16 anos, e desde um simples dia de comemoração se tornou um inferno para mim. Saio do meu quarto vestida com meu uniforme, minha escola é de cultura japonesa, uso um uniforme com uma saia longa azul, saio de casa, no meio do caminho, encontro-me com meu crush, somos amigos, e vamos juntos todos os dias para a escola, fomos conversando o caminho inteiro, e quando chegamos na escola, nos separamos para cada um ir para a aula, chego no corredor, do meu armário e vejo minha melhor amiga Ah-Reun, ela vem toda animada até mim.

Ah-Reun: Best do céu você não imagina, o que aconteceu em casa hoje!

Ela iria começar a falar, mas o sinal acaba tocando, fomos para a aula e conversamos, sobre como que foi nossa festa de 15 anos.

Ah-Reun: A minha festa foi igual os baile das princesas da Disney! Flores em todos os cantos! Eram rosas roxas e azuis! Tava lindo, aqui olha as fotos, tenho até vídeos vou te mostrar.

Ela me mostra os vídeos, era lindo mesmo, fiquei encantada, pois não tive uma festa de 15 anos de princesa.

Ah-Reun: A sim! Amanhã é meu aniversário quero que você vá! Ta? Você nunca foi aos meus aniversarios . . .

Fala ela meio triste

Hyo-ji: Claro.

A aula toca e depois de muito tempo, o sinal toca e vamos embora, no meio do caminho acabo indo por um caminho mais distante, e chego um pouco tarde em casa, onde quando entro pela porta, e vejo meu pai me olhando, enquanto Bo-Kyung estava atrás dele, ele na fúria do momento me arrasta até, uma sala pequena, e me imobiliza e depois começa a me agredir com o cabo de um ferro de passar roupa, ele me agredia com a maior força que tinha, que eu acabei desmaiado, por causa da dor, antes que perdesse toda a consciência, ouço:

Pare pai . . . assim pode acabar a matando . . .

    Apaguei por completo ao ouvir isso, quando acordo estava naquela mesma salinha, me levanto com o corpo queimando, por causa da surra, vou para o meu quarto, fecho a porta e vou tomar um banho, quando minha pele entra em contato com a água. Ardeu. A água estava gelada, era confortável, pois aliviava a dor, quando ouço a porta do meu quarto abrir.

Hana: Hyo-ji! Venha vista-se, hoje teremos uma visita.

Ouço a porta fechar novamente, termino o meu banho e vou me vestir.